Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sábado, 5 de setembro de 2009
SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO (VI)
Victoria Johnson (2009: 59) distingue serviço público e acesso democrático, o da televisão hertziana, generalista, gratuita, e cultura de nicho, o da televisão por cabo e a pagamento, com a primeira a pertencer ao mercado de massa preenchido com descontos e promoção de produtos e a segunda a surgir como uma colecção de lojas de produtos de boutique. A criação de conglomerados e o relacionamento crescente entre televisão generalista e operadores de cabo durante e após a década de 1980, com interesses partilhados de propriedade, leva Johnson (2009: 60) a questionar-se sobre o futuro da televisão generalista.
Em Portugal, com a abertura de canais temáticos (SIC, TVI) nos operadores de cabo (ZON, PT), um dos quais controla também as plataformas hertzianas de televisão, a televisão generalista e gratuita tem perdido influência.
Leitura: Jonhson, Victoria (2009). “Historicizing TV networking. Broadcasting, cable, and the case of ESPN”. In Jennifer Holt e Alisa Perren (ed.) Media industries. History, theory, and method. Malden, MA, e Oxford: Wiley-Blackwell
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4 comentários:
Até sempre, Rogério!
mdgf
Não devia suspender o blog.
Sou uma leitora anónima, mas assídua. E é com muita pena que vejo este desfecho.
Não para não. Eu linquei seu blog no meu, aqui no Brasil.
Suspensão do blogue
Obrigada também pela atençao que demonstrou sempre aos seus leitores.
Até sempre
GF
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