terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CARTAS DO JAPÃO I - VISTAS

Rita Botelho viveu nove meses em Kyoto, Japão, tendo recentemente voltado para Portugal. No Oriente, ela esteve a estagiar como designer de produto numa empresa que promove e vende objectos de design japonês. Conta ela:


  • "Durante esse tempo, fui-me integrando progressivamente numa cultura totalmente diferente da portuguesa. Tive uma experiência de vida única numa cidade e país muito diferentes, que gostaria de partilhar com os leitores deste blogue através de algumas imagens que organizei em quatro temas: vistas; templos e santuários; tradições; e gastronomia".
Com as fotografias que aqui editamos, incluimos também textos escritos pela Rita Botelho. Agradeço-lhe a gentileza em aceitar publicar no Indústrias. Assim, o blogue edita algumas mensagens, a que dei o título de Cartas do Japão. O tema de hoje é vistas.


À esquerda: Osaka é a segunda maior capital económica do Japão e a maior cidade mais perto de Kyoto. Apesar da estética muito industrial, que contrasta com a beleza natural de Kyoto, Osaka é a cidade mais atraente para os jovens que procuram diversão e trabalho.


Em baixo: Centro de Kyoto. Podemos ver o rio Kamo que atravessa a cidade de Norte a Sul. A fotografia foi tirada da zona do meu local de trabalho e por isso esta paisagem acompanhou-me ao longo de nove meses. Kyoto é uma cidade conhecida pela simbiose entre a urbanização e a natureza e o rio é um dos principais elementos de ligação.





Em cima: cruzamento em Shibuya. Vi, pela primeira vez, o fenómeno das múltiplas passadeiras em Tokyo no filme Baraka. Visto ao vivo e fazer parte da multidão é uma sensação única. É, sem dúvida, uma das grandes atracções turísticas de Tokyo.

Em baixo: cemitério budista em Kyoto. Este foi o maior cemitério budista que alguma vez vi. Encontra-se situado num vale, no meio da natureza. É uma das imagens que ficaram bem marcadas na minha memória, pois despoletou em mim a curiosidade em saber mais sobre os ritos funerários dos japoneses e impressionou pela sua escala, que me fez lembrar uma maqueta de uma grande metrópole.

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