terça-feira, 19 de outubro de 2010

A RÁDIO DO FUTURO (II)

Vantagens competitivas da rádio: 1) meio maduro e bem implantado, 2) pratica valores baixos de publicidade, 3) ubíquo e portátil, 4) funciona em ambiente multitasking, 5) actualidade e companhia.

Enquadramento estrutural: 1) forças motrizes (transição de sociedade industrial e de broadcasting para sociedade assente em activos intangíveis apoiados na comunicação electrónica e na digitalização da informação), 2) factores estáveis (rádio hertziana como força de base tecnológica e emergência do indivíduo em rede como força de natureza sociológica), 3) incertezas/críticas (como se apropria a rádio das novas tecnologias, quais as inovações organizacionais, que mudanças nos modelos de negócio, quais as dinâmicas de grupos e comunidades com a internet).

Modelos de negócio: 1) publicidade, 2) subscrição, 3) parcerias. Três tendências (oferta de produto): 1) narrowcasting (micro-segmentação), 2) drone station (semi-automatização da programação), 3) cloud station (fusão no ambiente tecnológico). A produção e difusão de conteúdos alarga-se às seguintes plataformas: receptores fixos fornecidos por ondas hertzianas, automóvel, telemóvel, internet. Dentro da internet, os autores destacam a necessidade de equacionar a qualidade dos sítios e de crescer para as redes sociais. É dada também atenção aos anunciantes: publicidade na rádio e na internet.

Leitura: Jorge Vieira, Gustavo Cardoso e Sandro Mendonça (2010). Os novos caminhos da rádio: radiomorphis. Tendências e prospectivas. Lisboa: Obercom (documento digital, de 56 páginas)

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