sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

DIABETES E MALÁRIA NOS MEDIA

Uma estudante inglesa de jornalismo, Katie Davies, ganhou o prémio de melhor artigo escrito no concurso Young Reporters Against Poverty. O título do seu trabalho era "Mais vale ter sida do que diabetes" ("I wish I had AIDS and not diabetes"), realçando que a diabetes tem menos evidência nos media e no desenvolvimento do estudo da doença. O júri do concurso, organizado pelo European Journalism Centre e com o apoio financeiro da Comissão Europeia, escolheu o artigo de Katie entre 33 finalistas e cerca de 200 candidaturas e acrescentou que o título era um excelente aviso para um problema desconhecido por muita gente.

Hoje, uma notícia indica que o actor George Clooney contraiu malária numa recente viagem ao Sudão, quando acompanhou o recente processo eleitoral daquele país. A notícia acrescenta mais dados: Clooney já estaria recuperado, sendo esta a segunda vez que a doença o atacou. O portal TMZ, especializado em notícias sobre estrelas e vedetas, cita Clooney: "com a medicação adequada, a doença mais letal de África pode ser reduzida a dez dias de mau estar em vez de uma sentença de morte".

O blogueiro não tem outra informação além desta, mas está convencido que a malária - mais do que a diabetes - ganhou espaço nos media, por haver uma estrela a falar dela. A investigação das doenças relacionadas ou provocadas pela sida acelerou-se quando os media e as estrelas do cinema e dos espectáculos começaram a falar dela, iniciando um movimento com impacto nos responsáveis de saúde nos principais países. Compare-se com a mediatização da gripe A em 2009.

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