domingo, 14 de junho de 2015

A história de uma repórter intrépida contada por Gonçalo Pereira

Quando escrevi aqui sobre o livro de Gonçalo Pereira Parem as Máquinas!, anotei que faltavam histórias de mulheres jornalistas. O autor quase não descansou até editar a história da repórter Fernanda Reis.

«Salte!»
Fernanda Reis não assimila de imediato as implicações daquela ordem. Foi proferida num tom imperativo, mas com uma calma totalmente desajustada da realidade que se vive a bordo daquele bombardeiro pintado com as cores da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi o soldado encarregado da metralhadora que ordenou a Fernanda que saltasse para o vazio, o mesmo soldado que, instantes antes, ficara com um «dos braços inutilizados por uma rajada de metralhadora inimiga».
«Salte!»

Assim começa a história de Fernanda Reis na guerra da Coreia, em 1952. Portuguesa, aluna de Medicina até ao segundo ano, piloto de automóveis nos tempos livres e repórter, mulher de "moral duvidosa", como a rotulou a polícia política portuguesa em 1940, foi para o Brasil e trabalhou para jornais do Rio de Janeiro, como A Noite e O Globo. A jornalista esteve no centro da guerra e relatou-o. Se quiser continuar a ler, veja aqui: http://ecosferaportuguesa.blogspot.pt/2015/06/fernanda-reis-reporter-intrepida-na.html.

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