Em julho passado, a Funai Eletronics, a última fábrica que produzia cassetes magnéticas de vídeo VHS (Video Home System), anunciou o fim da sua produção, cerca de uma anos depois da Sony ter também informado o fim das cassetes Betamax. Na altura da expansão das cassetes, chegou a vender cerca de 15 milhões de unidades por ano, mas em 2015 não ultrapassou as 750 mil cassetes. A fábrica chinesa Funais produzia cassetes VHS desde 1983, cinco anos depois de o sistema ter sido lançado pela japonesa JVC. Associado às cassetes e leitores de VHS, surgiu a atividade de clubes de vídeo, negócio rentável no final da década de 1980. Hoje, o registo de imagem e som está presente no streaming e no Vídeo on Demand.
Para os colecionadores, o VHS vai tornar-se objeto de culto. Para museus e arquivos, o desaparecimento do VHS vai significar mais investimento, pois cada sistema de registo implica a necessidade de transferência da informação existente para novo suporte.
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