quarta-feira, 2 de novembro de 2016

História do Registo Musical



Uma exposição na Fundação Telefónica (Madrid) em dez momentos: fonoautógrafo, fonógrafo, cilindro, gramofone, microfone, magnetófono (gravador de fita magnética), walkman, disco compacto (CD) e mp3. Mas, às tecnologias, a exposição associa elementos visuais e muitos aparelhos - do registo à audição e ao cinema.

Do texto da comissária da exposição, Cristina Zíñiga Ortiz retiro o seguinte: "um dia de outono de 1977, Edison quis experimentar o aparelho que estava a trabalhar nos últimos meses. Como o aparelho estava pronto, leu para o fonógrafo os versos da canção popular Mary Had a Little Lamb, acionou o reprodutor e a sua voz emanou clara e serena do pequeno chifre [forma do altifalante]. Edison e a sua equipa ficaram desconcertados não sem razão. Uma nova era sonora acabava de começar".

A exposição divide-se em três partes: origens (anos compreendidos entre 1857 e primeira décadas do século XX), revolução sonora (da década de 1930 ao final da década de 1970) e sonha em digital (de 1982 aos nossos dias). A minha simpatia vai para a parte intermédia, dada a quantidade de aparelhos e imagens icónicas do tempo. A exposição está patente até janeiro de 2017. Para breve, a organização da exposição prevê a instalação de um estúdio de gravação do começo do século XX.


Sem comentários: