Ao fim de 20 anos, independentemente da linha política que o texto não podia discutir, pois se vivia em ditadura e sem liberdade de expressão, o balanço da Rádio Universidade quanto a novos profissionais era rico: locutores Maria Teresa Caldeira, Armando Correia, Vasco Félix, Renato Santos, Maria Luísa Pinto, Sebastião Fernandes, Nuno Fradique, Fernando Frazão (todos da Emissora Nacional), Paulo Fernando, Carlos Lacerda, Fernando Quinas, Jorge Moreira, João David Nunes, Jorge Dias, Manuel Bravo, Rui Pedro, Adelino Gomes e José Nuno Martins (todos de Rádio Clube Português) e José Corte Real e Pedro Castelo (Rádio Renascença), além dos produtores Teles Gomes (Emissora Nacional) e Joel Nelson e Orlando Dias Agudo (Rádio Clube Português) e técnicos de som Manuel Marques (Emissora Nacional) e Luís Alcobia (Rádio Clube Português). Então, numa agência publicitária, ligado a spots radiofónicos, Eduardo Street, que voltaria à Emissora Nacional como realizador (Nova Antena, 23 de janeiro de 1970).
A Rádio Universidade começara a sua atividade em abril de 1950 numas águas furtadas da Praça das Flores, saindo dez anos depois para a rua de D. Estefânia, com emissão diária em Emissora Nacional Lisboa 1 e 2. Os estudantes universitários ou liceais do 6º e 7º podiam candidatar-se a colaborador da estação, duas vezes por ano (outubro e abril), optando por áreas: administração, produção, programas, técnico e exterior. O candidato a locutor tinha de se submeter a uma prova de voz. A equipa tinha 20 locutores, sempre aos pares - uma voz feminina e uma voz masculina. O texto assinado por Orlando Dias Agudo destaca a informação, pois todos os dias havia um boletim. A música emitida é escolhida por dez colaboradores, distribuídos entre programistas e montadores (competindo a estes a sonoplastia).
Sem comentários:
Enviar um comentário