sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

CONSUMOS DE CULTURA EM 2005 - DADOS ESTATÍSTICOS

Sigo o texto publicado anteontem no Público, assinado por Isabel Salema e Sérgio C. Andrade, sobre os dados do INE quanto a estatísticas da cultura de 2005.

Há um pouco acima de nove milhões de pessoas que assistiram a espectáculos ao vivo em 2005 (mais dois milhões que no ano anterior), repartidos entre concertos de música clássica, ligeira e variedade, bem como produções de teatro, ópera, dança e circo, gastando € 52,4 milhões (contra € 29 milhões no ano de 2004). Afinando melhor este consumo, a notícia informa-nos que a música ligeira valeu 48% do total e o teatro 19% (baixando de 25%). A ópera é o espectáculo mais caro, custando a média de € 25.

Quanto ao cinema, houve 17 milhões de espectadores (perda de 1,635 milhões face a 2004), com uma receita de € 70,4 milhões (em 2004, atingira € 76 milhões). Curiosamente, aumentou o número de recintos e ecrãs, alcançando respectivamente os números de 255 e 624, o que quer dizer que algo está errado. Se aumentam as salas de cinema e se há menos espectadores, não se vislumbram vantagens significativas. Contudo, a peça recorda dados muito recentes do ICAM, em que se mostra uma recuperação dos números de espectadores de salas de cinema.

Em termos de museus, o seu número subiu de 258 para 285, conforme os dados do INE, acompanhando o aumento de visitantes de 8,9 milhões para 9,7 milhões. Os museus do IPM (Instituto Português de Museus) e os 26 museus do Ministério da Cultura somaram mais de 927 mil visitantes, indo ultrapassar o milhão este ano [observação: em mensagem colocada no dia 27 de Novembro, eu levantara a questão de números de visitantes; esta notícia esclarece, aparentemente, a dúvida que eu tinha nessa ocasião].

Finalmente, em relação a galerias de arte e outros espaços de exposição, contabilizados 773 espaços, houve 6449 exposições, 64% das quais individuais, com a presença de mais de 223 mil peças, com a pintura a ser a mais representativa (29%). Na peça jornalística, não li dados económicos e número de visitantes.

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