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sábado, 19 de outubro de 2013

O provedor do ouvinte no Brasil

ouvidoriaFoi agora lançado o livro Comunicação Pública em Rede: Ouvidoria e Rádio, organizado por Fernando Paulino e Luiz Martins da Silva. Da introdução, retiro a seguinte frase: "O ombudsman surgiu como instância mediadora de demandas dos cidadãos. Com o passar do tempo, a instituição se disseminou e, além de iniciativas existentes no âmbito da administração pública, diversas organizações também começaram a utilizar o canal, dentre elas, veículos de comunicação" [ver abaixo texto completo].

O livro resulta da parceria criada entre a Ouvidoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Universidade de Brasília, de que resultou o programa Rádio em Debate, onde desde 2010 já foram produzidas mais de 250 edições de programas semanais, produzidos e difundidos por jovens universitários sob a coordenação do professor Fernando Paulino, exactamente um dos organizadores do volume e cujo depoimento em vídeo se pode ver abaixo. O ponto de partida são as manifestações dos ouvintes, que levam à criação de uma grelha cujos conteúdos procuram explicar as questões colocadas. O livro divide-se em quatro partes: entrevistas com elementos que estiveram desde o começo ou entraram na EBC, práticas na ouvidoria da EBC, depoimentos e outras práticas de ouvidoria. Registo um dos capítulos, sobre a experiência dos provedores do ouvinte em Portugal e em Espanha, a cargo de Madalena Oliveira, recém-eleita coordenadora do grupo de trabalho de Rádio e Meios Sonoros da SOPCOM.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Revista de Políticas de Comunicação abre Chamada de Trabalhos

A Revista Brasileira de Políticas de Comunicação (RBPC), vinculada ao Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (Lapcom/UnB), recebe artigos e resenhas para a sua próxima edição (jul-dez 2012). O prazo para submissão dos trabalhos encerra-se no próximo dia 30 de maio. O processo de avaliação é feito por pares (dois pareceristas, no sistema de anonimato mútuo), podendo o resultado ser: “recomendado para publicação”; “recomendado para publicação com modificações” ou “não recomendado para publicação”. Os artigos podem ser escritos em português, inglês, espanhol ou francês. Só serão aceites os trabalhos que estiverem de acordo com as normas de publicação da Revista; para conhecê-las aceda ao sítio www.rbpc.lapcom.unb.br/.

 A (RBPC) é uma publicação eletrónica académica, com periodicidade semestral, focada na interseção entre as políticas de comunicação, os estudos culturais e a economia política. São aceites textos que abordem criticamente fenómenos sociais, políticos, culturais e normativos que se produzem no universo das políticas de comunicação e dos estudos culturais no Brasil e em outros países. O objetivo é dar visibilidade a aspectos relevantes das políticas de comunicação levadas a termo pelos poderes públicos dos países - da radiodifusão às telecomunicações e à internet -, que são cada vez mais importante para se pensar as relações contemporâneas entre sociedade, Estado, comunicação e economia.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Habitar a escuridão

A Embaixada do México em Portugal e a Casa da América Latina trazem à Fundação Champalimaud (Av. Brasília, Lisboa), de 2 a 23 de Maio de 2012, a exposição de fotografia do mexicano Marco António Cruz, Habitar a Escuridão, um ensaio fotográfico sobre a cegueira no México.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

ARTICLE 19 busca Consultor/a em Brasília

O/A consultor/a atuará em Brasília em temas relacionados à liberdade de expressão e informação nas políticas internas e na política externa brasileira. O/A profissional deverá planejar e implementar estratégias de advocacy com a finalidade de contribuir para que o Brasil adote posições com forte embasamento nos direitos humanos no contexto internacional e regional, inclusive em acordos e fóruns multilaterais. O/A consultor/a auxiliará o escritório regional da ARTICLE 19 sediado em São Paulo a promover as mudanças legais, políticas e práticas necessárias para realização do direito à liberdade de expressão e o acesso a informação.
Primeiros passos:

Inicialmente, a ARTIGO 19  busca recrutar um consultor que, durante um período experimental de 3 meses, desenvolva as seguintes tarefas:
1. Desenvolvimento (em inglês) de um plano estratégico de engajamento junto ao governo brasileiro, com o objetivo de persuadir as autoridades nacionais a assumirem uma função mais central na proteção dos direitos humanos nos contextos regional e internacional. O documento também deverá indicar principais interlocutores e parcerias recomendáveis entre organizações da sociedade civil, coalisões, redes e ativistas.
2. Iniciar dois projetos pilotos de advocacy – tanto relacionados ao âmbito domestico, quanto à política externa brasileira: o/a profissional deverá construir uma rede de contatos com membros influentes do governo e do congresso, assim como atores sociais e com a mídia, desenvolvendo atividades de advocacy relacionadas a 2 temas de considerável relevância ou urgência no âmbito domestico e externo, em coordenação com o escritório da ARTICLE 19 em São Paulo.
Qualificações:

O interessado deverá possuir significativa experiência política, de interação com a mídia e de advocacy. Buscamos um graduado em direito, relações internacionais, jornalismo e/ou com atuação na área das ciências humanas, que deve possuir também experiência no trabalho em prol dos direitos humanos. Fluência em português e inglês são requisitos essenciais, assim como conhecimento da mídia e do processo legislativo brasileiros.
Interessados devem enviar currículo e carta de intenções para selecao@artigo19.org até 10 de fevereiro.
-- 
Natália Keiko
ARTIGO 19
tel.: (11) 3057-0042/0071
Rua João Adolfo, 118 - 8ºandar
Anhangabaú, São Paulo, Brasil
tel. +55 11 30570042/0071
http://www.artigo19.org/
Twitter: @Artigo19
Receba nosso informes:
http://bit.ly/artigo19

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Intelectuais brasileiros e portugueses pedem permanência de Carlos Fino em Brasília

NOTA À IMPRENSA

Intelectuais brasileiros e portugueses pedem permanência de Carlos Fino em Brasília

Preocupados com a informação de que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português teria decidido extinguir o cargo de Conselheiro de Imprensa na Embaixada de Portugal em Brasília, dezenas de jornalistas, acadêmicos e diversos outros profissionais do Brasil e Portugal decidiram enviar carta ao actual responsável pela diplomacia portuguesa, Paulo Portas.

A medida, se tomada, implicaria na saída do jornalista Carlos Fino, que ao longo dos últimos anos vem, com todo o empenho e dedicação, desempenhando essas funções.

O objetivo da missiva, disponível online em http://www.peticoesonline.com/peticao/fica-fino/346, é evitar que tal decisão se concretize, o que, a verificar-se, além de prejudicar algumas iniciativas de cooperação em curso na área da mídia, poderia também refletir-se negativamente nas celebrações do Ano de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal, que irão realizar-se entre 7 de setembro de 2012 e 10 de Junho de 2013.
A campanha conta com perfil nas redes sociais (www.twitter.com/ficafino e https://www.facebook.com/pages/Carlos-Fino/293117707412186?ref=tn_tnmn) e com a participação de prestigiados jornalistas e professores de diversas instituições de ensino superior dos dois países.

Depoimentos

Abaixo, alguns depoimentos a respeito da importância da permanência de Carlos Fino em Brasília:
“Aprovo e apóio com entusiasmo esta iniciativa. (...) Em 14 anos de contato com vários conselheiros de imprensa de várias embaixadas aqui em Brasília, asseguro que ele é dos melhores profissionais que já passaram por esta capital, em termos de eficiência, disposição e extremo profissionalismo no atendimento aos jornalistas em busca de informação. Isso torna ainda mais viável e consolidado o aprofundamento das relações bilaterais.”
Vera Souto – Editora - TV Globo

Carlos Fino é um dos mais emblemáticos jornalistas portugueses, de tal maneira marcou, ao longo de quarenta anos, a sua memória pública e o seu imaginário. Trabalhando na Embaixada Portuguesa em Brasília, "Carlos Fino colocou a sua extraordinária carreira profissional ao serviço da aproximação das comunidades portuguesa e brasileira, assim como do inter-conhecimento e da cooperação entre os média de Portugal e do Brasil. Seria lastimável que este aristocrata do jornalismo português fosse afastado de um lugar onde tem feito um notável trabalho, servindo Portugal e prestigiando o jornalismo português.
Moisés de Lemos Martins - Presidente da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM), e também da Federação Internacional de Comunicação Lusófona (LUSOCOM)

“É com muita honra e a certeza de estar tomando a iniciativa correta por tudo o que o Sr. Carlos Fino tem realizado em prol da cooperação no âmbito da CPLP que assino a presente carta de apoio.”
Lúcio Flávio Vale da Silva, Coordenador Externo da Escola Internacional de Futebol da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - EIF-CPLP-FEF-UnB

“O estreitamento das relações entre Brasil e Portugal tem no jornalista Carlos Fino um entusiasmado defensor, como provam sua ação na embaixada de Portugal e também a participação, como convidado especial, na série de TV Lá e Cá, exibida na RTP2 e na TV Cultura, durante minha gestão como presidente da emissora”.
Paulo Markun – jornalista, ex-apresentador do programa “Roda Viva” – da TV Cultura, o mais prestigiado programa de entrevistas da TV brasileira

“Meus sinceros cumprimentos pela iniciativa. (...) tenho o privilégio de poder considerar o CarlosFino um grande amigo, extraordinária figura humana e um dos mais competentes profissionais a quem tive o prazer de conhecer no exercício do jornalismo. Ético, sério, inteligente, perspicaz, amigo incondicional dos amigos, Carlos é daquelas pessoas a quem chamo de "amigo sem tempo nem distância". Está e estará sempre presente em minha memória e no coração. Torço para que ele permaneça no posto especialmente quando se celebra o Ano de Portugal no Brasil (e vice-versa). Afastá-lo do cargo neste momento será uma perda irreparável. Vamos aguardar que o bom senso prevaleça de modo a permitir que possamos continuar tendo a satisfação de conviver com o Carlos por, pelo menos, mais alguns anos.
Humberto Netto – jornalista

“Com certeza, (...) não podemos deixar que isso ocorra! Carlos é um grande profissional, além de um amigo.E, certamente, gostaríamos de tê-lo por aqui não apenas neste que será o ano de PT no BR, mas, por muito tempo, haja vista que Carlos tem nos brindado com sua experiência ímpar junto aos jornalistas brasileiros e lusófonos. Seria uma perda inestimável se ele fosse removido do Brasil. Não concordamos com isso, evidentemente.”
Alcimir Carmo, secretário executivo na Federação dos Jornalistas de Língua Portuguesa

Acredito que a imprensa brasileira, por exemplo, nunca esteve tão perto de Portugal graças ao brilhante trabalho que vem sendo realizado por Carlos Fino.Um jornalista que conhece comunicação como ninguém e sempre pronto a dar informações e auxiliar a todos quando se trata de divulgar Portugal.
Edgar Lisboa, Colunista Político do Jornal do Comércio (RS), presidente do Instituto Brasileiro do Rádio (IBR)

Exmo. Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Dr. Paulo Portas,

O ano de 2012 é estratégico para as relações luso-brasileiras, na medida em que a partir de setembro será celebrado o ano de Portugal no Brasil e vice-versa, momento adequado para o lançamento de bases de uma cooperação cada vez mais permanente que transforme retórica em práticas e atitudes.

Nesse sentido, nós, abaixo-assinados, gostaríamos de contar com a decisão de Vossa Excelência no sentido de manter a presença do jornalista Carlos Fino à frente das atividades como Conselheiro de Imprensa na Embaixada de Portugal em Brasília.

Uma eventual saída de Carlos Fino, agora, precisamente quando se prepara aquele evento, poderia colocar em risco uma série de esforços e articulações, umas já em curso outras em começo de projeto, promissoras de impactos humanos, científicos e económicos positivos no relacionamento entre os dois países.

Ao longo dos últimos sete anos, pudemos testemunhar o esforço de Carlos Fino em abrir espaço para a relação luso-brasileira nos órgãos de comunicação social, destacando sua atividade na assessoria da imprensa e na série de programas "Lá e Cá", trabalho realizado em parceria da RTP com a TV Cultura, que tem plenas possibilidades de prosseguir, agora numa nova série em acordo com a TV Brasil.

Cumpre relatar também que, como atestam os jornalistas que recorreram à Embaixada em busca de informação, é importante destacar a eficiência, o profissionalismo e a extrema correção com que ele sempre desempenhou sua tarefa. Na prática, isso também colaborou para o aprofundamento das relações bilaterais, na medida em que os meios de comunicação passam a veicular mais informações e abrir mais espaço sobre Portugal.

Ademais, são incontáveis as colaborações de Carlos Fino ao intercâmbio entre Brasil e Portugal, por meio de sua presença em encontros audiovisuais (a exemplo do Festlatino, em Pernambuco), eventos acadêmicos (LUSOCOM, em São Paulo), palestras, cursos (como o por ele realizado na Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro e também em São Paulo, na Bienal Internacional do Livro e sob os auspícios da Federação dos Jornalistas de Língua Portuguesa - FJLP) promoção de acordos de cooperação e participação em debates com estudantes, pesquisadores e professores de graduação e pós-graduação de prestigiosas instituições de ensino brasileiras, tais como, entre outras, Universidade de Brasília, Universidade Católica de Brasília, Universidade de Fortaleza, Universidade de São Paulo, Itaú Cultural, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, e portuguesas como Universidade do Minho, Universidade Lusíada, Universidade de Coimbra, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Universidade Portucalense.

Sabemos que o momento econômico português exige medidas de contenção que sacrificarão necessariamente muitas iniciativas e comprometerão muitos planos anteriormente definidos. No entanto, julgamos que, mesmo neste contexto, a ligação de Portugal ao Brasil deve não só ser protegida como até fortalecida. Numa altura em que as notícias dão abundantemente conta da intensificação dos fluxos de emigração de Portugal para o Brasil, apelamos à especial sensibilidade do Governo Português, no sentido de, com este gesto, encorajar uma relação entre dois países a que não faltam razões para reforçar os seus laços.

São motivações de ordem histórica, económica, política e simbólica que fundamentam o nosso entendimento de que a presença de Carlos Fino em Brasília, pelo menos até ao termo do Ano de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal, se traduziria em ganho efectivo para ambos os países, em termos de visibilidade, ação e promoção de uma cooperação cada vez mais alicerçada e com resultados que podem ser aferidos.

Encerrar o posto de conselheiro de imprensa na embaixada e afastar uma pessoa que desfruta de reconhecido prestígio junto dos media e dos meios universitários da comunicação no Brasil, e que, além disso, tem dado provas de grande empenho no fomento das relações bilaterais, não será certamente,
Senhor Ministro, a melhor forma de começar o Ano de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal.

Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Com os melhores cumprimentos,

1) Fernando Oliveira Paulino, professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília

2) Vera Souto, jornalista, Editora-TV Globo

3) Rogério Santos, professor da Universidade Católica Portuguesa

4) Madalena Oliveira, professora da Universidade do Minho

5) Giovana Teles, jornalista

6) Moisés de Lemos Martins, Presidente da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM), e também da Federação Internacional de Comunicação Lusófona (LUSOCOM)

7) Dad Squarisi, jornalista

8) Laurindo Leal Filho, professor da Universidade de São Paulo

9) Zélia Leal Adguirni, professora da Universidade de Brasília

10) Lúcio Flávio Vale da Silva, Coordenador Externo da Escola Internacional de Futebol da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - EIF-CPLP-FEF-UnB

11) Humberto França, vice-presidente para Relações Internacionais da Fundação Biblioteca Brasileira de Nova York e Presidente e fundador do Movimento Festlatino

12) Ricardo Noblat, jornalista

13) Francisco Câmpera, repórter da TV Bandeirantes

14) Samy Leal Adguirni, repórter da Folha de S. Paulo, correspondente em Teerã

15) Paulo Markun, jornalista

16) Antonio Hohlfeldt, Presidente da INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação

17) Dione Moura, professora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília
18) Luiz Martins da Silva, prof. da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília

19) Viviane dos Santos Brochardt, mestranda da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília

20) Guiomar de Grammont, professora da Universidade Federal de Ouro Preto, Minas Gerais

21) Pedro Rafael Vilela Ferreira, mestrando da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília

22) Luana Spinillo Poroca, mestranda do Programa de Pós Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília

23) Rodrigo Garcia Vieira Braz, doutorando da Faculdade de Comunicação da UnB

24) Eduardo Hollanda - Revista Brasileiros - Editor Especial

25) Márcia Marques, professora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília

26) Roberto Petti, Gestão de Direitos e de Beneficiamento de Conteúdo TV Globo

27) José Carlos Torves, Diretor executivo da Federação Nacional de Jornalistas

28) Rolemberg Estevão de Souza, Conselheiro da Carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores

29) Sylvia Moretzsohn, professora de jornalismo na Universidade Federal Fluminense (Niterói/RJ)

30) Leyberson Lelis Chaves Pedrosa, jornalista e mestrando em Comunicação Social pela Universidade de Brasília.

31) José Eduardo Barella, jornalista

32) Paulo Caruso, Revista Época e Fundação Padre Anchieta - TV Cultura , São Paulo

33) José Brandão Coelho, Presidente Honorífico,Câmara de Comércio Brasil Portugal Paraná

34) Sérgio Dayrell Porto, professor da Faculdade de Comunicação da UnB

35) Alfredo Prado, jornalista, diretor dos portais Portugal Digital e África21 Digital

36) Kátia Cubel, jornalista, presidente do Prêmio Engenho de Comunicação – O Dia em que o Jornalista Vira Notícia

37) Carlos Manuel Pedroso Neves Cristo, Diretor da "Flecha de Lima Associados"

38) Alexandre Jorge Cavalcanti Ayres, médico do Hospital Universitário de Brasília

39) Humberto Netto, Assessor de Imprensa da Delegação da União Europeia no Brasil

40) Alcimir Antonio do Carmo, secretário executivo da Federação dos Jornalistas de Língua Portuguesa – FJLP

41) Osvaldo Ferreira, Maestro Titular - Orquestra Sinfônica do Paraná, Programador Musical - Allgarve 2011, Director Artístico - Oficina de Música de Curitiba

42) Ana Elisa Santana, jornalista e funcionária da TV Escola

43) Carlos Alberto Ribeiro De Xavier - Assessor Especial do Ministério da Educação

44) Manuel Fernando Lousada Soares, Diretor da LS – Net, Ex Secretário de Estado Adjunto de Tecnologia Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,

45) Liziane Guazina, Professora da Faculdade de Comunicação da UnB.

46) Ana Lúcia Prado Reis dos Santos, professora da Universidade da Amazônia, Belém-Pará e doutoranda da Universidade Fernando Pessoa, Porto-Portugal.

46) Victor Gentilli, jornalista, professor da Universidade Federal do Espírito Santo

47) Rogério Christofoletti, professor da Universidade Federal de Santa Catarina
48) Luiz Egypto de Cerqueira, jornalista, redator-chefe do Observatório da Imprensa (Brasil)

49) Ray Cunha, escritor e jornalista

50) Fábio Henrique Pereira, professor da Faculdade de Comunicação da UnB.

51) Flávia Rocha, jornalista

52) Walter Guimarães, jornalista

53) Paulo Victor Chagas, estudante e extensionista do Programa Comunicação Comunitária

54) Emily Almeida Azarias, estudante de Comunicação da Universidade de Brasília

55) Luiz Motta, professor da Faculdade de Comunicação da UnB, ex-secretário de Comunicação do Distrito Federal

56) Francisco Sant'Anna, jornalista, editor responsável do programa Diplomacia da TV Senado.

57) Lúcia Helena Alves de Sá, Presidente da Associação Casa Agostinho da Silva

58) Amândio Silva, Presidente da Associação Mares Navegados

59) Silvestre Gorgulho, Jornalista e ex-secretário de Estado de Cultura do Distrito Federal

60) Mariana Martins de Carvalho, doutoranda do Programa de Pós Graduação da Universidade de Brasília

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ACTIVIDADES DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Entre 1 e 8/10, a UnB (Universidade de Brasília) realiza a semana universitária com variadas actividades científicas e culturais nos quatro campi da universidade. A programação multidisciplinar está disponível em aqui. As inscrições podem ser feitas nesse sítio acima ou directamente no local dos seminários, apresentações, debates, cursos etc, quando houver vaga. A atenção especial vai para o debate sobre Comunicação Pública, que contará com as presenças de Tereza Cruvinel, presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), e Regina Lima, Ouvidora da EBC [provedora do ouvinte], agendado para quarta-feira, dia 5, às 8:30 no auditório da Faculdade de Comunicação (FAC) da UnB. A ressalvar também a presença dos professores César Bolaño (UFS, presidente da ALAIC), Valério Brittos (Unisinos), Delia Crovi (México) e Eliseo Colón (Porto Rico), que oferecerão seminários na pós-graduação, dirigidos a professores, estudantes de graduação, mestrandos e doutorandos, e interessados em cursar pós-graduação, na quarta-feira, dia 5, das 14:15 às 18:00, e na quinta-feira, dia 6, das 8:15 às 12:00. As inscrições nos dois seminários são gratuitas e podem ser feitas através doposcom@unb.br ou pessoalmente com Regina ou Luciano na Secretaria do Programa de Pós-Graduação da FAC entre hoje e quarta, dia 5. Os professores Bolaño, Brittos, Crovi e Colón também participarão, na sexta-feira, dia 7, pela manhã, de debates sobre Pluralismo, Comunicação Internacional e Liberdade de Expressão, frutos de parceria entre ALAIC e UNESCO. No sábado, dia 8, outro destaque vai para a palestra Futebol: Gestão, Comunicação e Cidadania, a proferir por Luis Alvaro Oliveira Ribeiro, presidente do Santos FC.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

LANÇAMENTO DE LIVROS EM BRASÍLIA

A Faculdade de Comunicação UnB lança dois livros hoje às 19:00, no auditório FAC: Comunicação e Cidadania: princípios e processos, Dione Moura (Coord), coletânea com diversos autores da FAC e convidados, publicado pela Editora Francis e Campus 40 anos – dos papiros à internet, fruto do projecto final de curso de Jaqueline Lima (texto) e Taynara Nogueira (diagramação), Summus Editora.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

TESE DE MESTRADO TRANSMITIDA PELA INTERNET


A dissertação Fontes de notícias: ações e estratégias das fontes empresariais nas relações com jornalistas de economia e negócios, de Aldo Antonio Schmitz, será defendida amanhã, dia 17 de Dezembro, sexta-feira, às 9:00 de Brasília (11:00 de Lisboa), na sala de videoconferência do Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, Brasil) e transmitida aqui. Além do orientador, Francisco José Karam, o júri inclui os professores Jorge Kanehide Ijui (este e o orientador pertencem à UFSC) e Wilson da Costa Bueno, da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp). No trabalho, o mestrando fez 440 entrevistas com 71 executivos, 92 jornalistas de economia e negócios e 277 assessores de comunicação empresarial para verificar e demonstrar as acções e as estratégias, inclusive os equívocos, das fontes de notícias.

domingo, 24 de outubro de 2010

INDÚSTRIAS CULTURAIS NA AMÉRICA DO SUL

"Técnicos culturais dos países integrantes do Mercosul Cultural (Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) estiveram reunidos, nos dias 18 e 19, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, para participar da III Reunião Técnica de Indústrias Culturais do Mercosul. O encontro, que foi coordenado pelo Brasil, presidente Pro-Tempore do Mercosul Cultural, debateu temáticas abordando Cidades Criativas, Cultura Digital, Circulação e Comercialização do Livro, de Obras de Arte e Audiovisual e Diversidade Cultural. Os técnicos dos sete países da América do Sul também discutiram a implementação do Selo Mercosul Cultural e a realização de feiras regionais, priorizando as regiões fronteiriças" (Ministério da Cultura do Brasil).

sábado, 16 de outubro de 2010

CALL FOR PAPERS ON STRUCTURAL CHANGES IN JOURNALISM (BRASILIA, APRIL 2011)

1st International Colloquium on Structural Changes in Journalism (MEJOR – 2011). Venue: University of Brasilia. Brasília, DF – Brazil. Date: 25 to 28 April 2011. Realization: Faculty of Communication, University of Brasilia (FAC / UnB), with support from Réseaux d’études sur le Journalisme (Journalism Study Network/REJ).
1. Colloquium Subject
Numerous texts - produced by scholars and especially by journalists themselves, have led to the impression that the journalistic practice has profoundly changed over the past 20 years. Studies show a scenario of accelerating the time of production, circulation and consumption of information; of precarious employment relations; of changing in the
productive routines and in the relationships with sources. More and more, we notice convergence in various media operations, with the creation of new platforms and hybrid products. In a crisis scenario, newspaper companies have been pressed to find
alternatives to meet new demands from a more active and participative audience. This includes the increase of entertainment content, a result of intensifying competition and of pressure from marketing departments to offer products that are capable of pleasing the audience. However, this discourse about changes in journalism is recurring. For two
centuries, several reviews were produced on the various crises - some real, others imagined - of the press: the depoliticization of newspapers, the excessive relevance attributed to fait divers news, massification of content and audience, commercial pressures on media content, etc. Since its invention, journalism has always been seen as a target for radical changes. The proposal of the 1st International Colloquium on Structural Changes in Journalism, organized by the Faculty of Communication, University of Brasilia, is to discuss the phenomenon of 'transformations in journalism' and also the discourses articulated to it. Three questions guide these discussions:
- What are the indicators (sociological, economic, semiotic, historical, political, etc.) allowing to defend the idea of a transformation of journalism? How do they relate to other dimensions (the composition of the professional group, the situation of companies, the contents and ways to present them etc.), composing a bigger picture that allows a distinction between conjunctural phenomena and global and structural changes?
- Can we defend, on the other hand that journalism is a social practice, a economic activity, a space for political discourse which, after four centuries, has presented a great stability that exceeds circumstantial changes? Which are the indicators of an underlying continuity to the profound changes that affected societies since the sixteenth century?
- What must be considered from the academic discourse, delivered by professionals and their organizations, and often appropriated by political actors who mention a crisis of journalism? For which purposes such discourses are produced and which representations of the role of journalism in democratic societies they convey?
Taking as a basis (some of) these questions, researchers are invited to submit proposals on the changes below:
- On journalistic practices;
- On the economic model of news organizations;
- On the ways of presenting and constructing news;
- On the formation and modes of access to the labor market;.
- On the modes of regulation and control of the profession ethics;
- On relations with the public.
They might also:
- Propose models for the analysis of these transformations enabling to investigate them;
- Analyze the construction of the discourse on change and its use by social actors linked to the media (journalists, editors, political actors, researchers, etc.).
2. Deadlines
Full text papers submission due December 15th, 2010
Paper review decisions expected January 30 th, 2011
Final program release February 21 st, 2011
Proceedings of the Colloquium (online) May 1st, 2011
Selected Papers publication in book or journal Second semester, 2011 (expected)
3. Submission rules
At least one of the principal authors of the article should have a doctorate/Ph.D.
Papers may be submitted in Portuguese, English, French or Spanish. A Portuguese abstract is required. Paper submissions should use the Colloquium website: http://www.mejor.com.br/.
The author(s) should send the full text paper, which should contain from 20 000 to 35 000 characters (with spaces), already included the references and footnotes. The following items are required: title, abstract of up to 10 lines, three keywords, author's curriculum summary, up to 3 lines (including their institutional affiliation). The text should be written in Times New Roman, size 12, 1.5 spaced. Indented quotations should be written in size 10, single space. Papers should be original. Each author may submit only one paper.
4. Selection process and criteria for evaluation
Papers will be judged by an international scientific committee. Each paper will be reviewed by two referees, through the ‘blind’ review process. The papers will be reviewed based on the following criteria:
- Originality of the paper;
- Relevance to the area;
- Adequacy to the proposed theme;
- Relevance of the adopted bibliography;
- Theoretical and methodological adequacy;
- Clarity, cohesion and compliance with the formal requirements of scientific language.
Of the submitted papers will be selected up to 30 works to be published in the Proceedings of the Colloquium.
5. Funding of travel costs and accommodation
Authors are invited to request to Universities subventions to fund their participation costs. Participants at the Colloquium that have their works/papers selected by the Scientific Committee may request, to the Organizing Committee, aid for expenses of lodging, meals and transportation. To do so, they must send a statement of the institution or the development agency attesting the unavailability of funds to finance their participation on the Colloquium. The Commission shall decide by total or partial financing of the expenditure required, depending on availability of resources.
6. Publication of papers
Accepted papers presented during the Colloquium will be published in online Proceedings available from 1st May, 2011 on http://www.mejor.com.br/ and on http://www.surlejournalisme.com/. In addition, a revised version of the 15 best papers, following the judgment of the scientific committee, could integrate a publication in Portuguese (book or journal), scheduled for the second semester of 2011.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

CIDADES - 2

António Pinto Ribeiro nasceu em Lisboa e viveu em várias cidades africanas e europeias, diz assim a sua curta biografia exposta na badana do livro É Março e é Natal em Ouadagoudou, já referenciado aqui. Por isso, os textos curtos sobre cidades da África e da América Latina e, em menos quantidade, da Europa, da Ásia e da América do Norte. O subtítulo do livro é livro de viagens.

Confesso que ignorava o nome de algumas dessas cidades, mas fica o inventário de todas sobre as quais escreveu (espero não ter esquecido nenhuma da leitura que fiz): Alexandria, Bamako (Mali), Bogotá, Brasília, Buenos Aires, Cabo Verde, Cidade do México, Dakar, Havana, Inhotim (Brasil), Lima, Lisboa, Maputo, Nova Iorque, Ouagadougou (Burkina Faso), Paris, Pequim, Porto Alegre (Brasil), Rio de Janeiro, S. Paulo, S. Tomé, Sabie (Hermanus e outros sítios na África do Sul), Santiago do Chile, Stonetown (Zanzibar) e Veneza. Do seu texto sobre Alexandria, deixei aqui algumas pistas.

O livro começa com um texto sobre Lisboa e acaba com outro texto sobre esta cidade. O primeiro assinala a sua leitura de um outro livro, de Alexandra Lucas Coelho, Oriente Próximo; o último fala da festa de passagem de ano (2004-2005) no Lux, que lhe deixou gratas recordações. Um livro e uma festa - eis o seu modo de olhar a cidade, não na perspectiva do turista, maravilhado pela arquitectura ou pela cozinha, mas por objectos de cultura. Aliás, o olhar que nos mostra das cidades é invariavelmente dado pela cultura. As cidades são ricas culturalmente, como Alexandria com a sua nova biblioteca, em "que a cultura é um eficaz instrumento para a experiência positiva do mundo e da interculturalidade" (p. 21), Bogotá, que ostenta "as formas estéticas que marcaram o barroco opulento saído da Contra Reforma" (p. 68), e Veneza, onde a empresa de barcos que liga as ilhas decidiu editar 4,5 milhões de livros em papel reciclado e oferecê-los, com a ideia de "desafiar o cidadão que apanha o vaporeto para curtas viagens a ler, no espaço de tempo que a viagem lhe permite, um livro de 12 páginas" (p. 54).

Ou ainda na sua flora, como em Maputo, em que as "acácias rubras floridas [estão] de um lado da avenida e, do outro, jacarandás já sem flores; porque as acácias só florescem quando os jacarandás perdem as flores. É que a beleza de ambas as árvores floridas seria tão excessiva que dificilmente a cidade a suportaria" (p. 48). E quando apresentam uma decadência quase humana, como Stonetown, em que se interroga "Que aconteceu no dia em que tudo se começou a desmoronar? Que dia foi esse? [...] Mas porque não se impediu o processo?" (p. 39) ou em crescimento, como Pequim, onde o "tamanho da cidade pode ser medido pelo tempo que um autocarro expresso demora a atravessá-la de uma ponta a outra: 10 horas" (pp. 10-11). E ainda aspectos estéticos, como quando faz um levantamento das cosas buenas e cosas malas em Havana: dos dois lados coloca as mini-saias.

Leitura: António Pinto Ribeiro (2010). É Março e é Natal em Ouadagoudou. Livro de viagens. Lisboa: Livros Cotovia

quarta-feira, 16 de junho de 2010

LIVRO DE ANTÓNIO PINTO RIBEIRO SOBRE CIDADES E VIAGENS

Alexandra Lucas Coelho (jornalista do Público) apresentou-o, dizendo que É Março e é Natal em Ouagadougou apenas na página 33 e em mais parte nenhuma do livro, um retrato diarístico de cidades e viagens de António Pinto Ribeiro.

O livro descreve cidades da China, da África, da Europa e, claro, o Brasil, país luminoso para o autor. Lê-se: Brasil imenso, Brasília, Rio de sol, na terra dos gaúchos, Inhotim. Para Pinto Ribeiro, o Brasil é o futuro e os brasileiros nascem já criativos (aprenderam connosco durante alguns anos, disse, divertindo-nos). Sobre Portugal, afinal, está descrente. E também da Europa. O mundo hoje faz-se na China, na África, na América latina.

Texto mais sombrio, nas palavras da apresentadora - cidade do México. Cidade ingovernável, disse o autor. Cidade que mais o encantou - Bogotá -, como que desfazendo preconceitos.

Fico-me por aqui, copiando um trecho da página 18, sobre Alexandria: "Há ainda Marguerite Yourcenar que, nos anos 30, aqui esteve hospedada neste hotel Cecil (hoje Sofitel) e aqui escreveu parte das Memórias de Adriano. E havia o cinema, o grande cinema egípcio que nasceu nos estúdios de Alexandria; e Omar Sharif, o actor egípcio fetiche de Hollywood; e o escritor Naguib Mafouz, Nobel da Literatura".

A apresentação decorreu hoje ao fim da tarde, na magnífica livraria Pó dos Livros, aqui em Lisboa. António Pinto Ribeiro é ensaísta, professor universitário e programador cultural.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

BRASIL-PORTUGAL EM PROGRAMA DE TELEVISÃO


Escreve Juliana Iorio no seu blogue Brasil X Portugal:

  • No último dia 25 de Abril a RTP2 dedicou 24 horas da sua programação à apresentação de documentários produzidos por autores portugueses. Eu gravei aqueles que mais me interessaram, sobretudo os que falaram da relação entre Brasil e Portugal, e descobri, entre eles, o primeiro episódio de um programa que acaba de estreiar e será transmitido tanto "Lá", no Brasil, quanto "Cá", em Portugal. "Lá e Cá" é um programa produzido pelos jornalistas Carlos Fino (Portugal) e Paulo Markun (Brasil), que irá ao ar pela TV Cultura, no Brasil, aos Domingos, às 21h00 (horário de Brasília) e pela RTP2, em Portugal, também aos Domingos, às 19h00 (horário de Portugal). Espero que este programa tenha vindo para ficar! É pena que a televisão portuguesa não dedique mais tempo da sua programação à apresentação de documentários... De qualquer forma, se passarem novamente, aconselho vivamente os seguintes: "Buenos Aires, Hora Zero"; "Estou Lá?!" e "A Semente do Ouro Negro".
[obrigado a Fernando Paulino, por me ter chamado a atenção para o programa]

domingo, 25 de abril de 2010

BRASÍLIA

Gostei de ler o artigo de Jorge Marmelo sobre Brasília na passada quarta-feira, dia 21 de Abril, no jornal Público (link aqui).

  • "Temos uma qualidade de vida muito melhor do que no Rio de Janeiro ou São Paulo, apesar de os problemas estarem aumentando com o crescimento da cidade e o desenvolvimento das regiões próximas. Mas a violência não é tanta [como noutras cidades brasileiras] e temos um céu lindo. E o traço do arquitecto", diz a bióloga, recordando os versos de Linha do Equador, a canção de Caetano Veloso: "Céu de Brasília, traço do arquitecto/gosto tanto dela assim."

    Victor Alegria, um português de 71 anos que chegou a Brasília há quase 47, fugido do Estado Novo, e que reclama a capital brasileira como uma segunda pátria, tem uma visão equidistante: reconhece os problemas da cidade, da violência e miséria da periferia à inadequação da cidade aos pedestres. "Quem não tem carro, sofre. Brasília é corpo, cabeça e rodas", diz. Mas, acrescenta, "tem possivelmente o melhor nível de vida do Brasil", "uma das melhores assistências médicas, boas moradias, muito lazer e bons restaurantes" [parcela de texto de Jorge Marmelo].
[imagem e vídeo originalmente colocados no blogue em 25 de Novembro de 2008]


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

SÉRIE DE CINEMA EM PORTUGAL: ECRÃS, SESSÕES E ESPECTADORES

A década de 1970 foi aquela em que houve mais espectadores de cinema em Portugal, com uma média anual de mais de 30 milhões de espectadores (número máximo de mais de 40 milhões em 1976), número que baixou para os cerca de 15 milhões há dois anos. Ao invés, cresceu o número de sessões para quase 645 mil sessões em 2008, quando em 1974 se ultrapassou a primeira vez as cem mil. Quanto a ecrãs de cinema, havia 418 em 1967, número que foi baixando ao longo dos anos seguintes, chegando a 230 em 1992, e subindo nos anos seguintes, com um máximo absoluto em 2008, em que estavam activos 572 ecrãs.

Destas séries (presentes na base PORDATA, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, com o sociólogo António Barreto a presidente do conselho de administração, a partir de dados recolhidos pelo INE, e que este não possui de modo seriado), podem-se tirar algumas conclusões importantes (embora sem total rigor científico).

Uma delas é que, ao grande crescimento de ecrãs, não corresponde um movimento de expansão de espectadores. Em Portugal, viu-se mais cinema na década de 1970, nos anos em torno da mudança de regime político, com o pico máximo em 1976. Visionamento de filmes proibídos pela censura e novas cinematografias (caso da indiana, que teve mesmo cinemas dedicados à passagem de filmes da Índia) são explicações para essa subida, a que se poderá aliar um maior poder de compra e/ou sentimentos de maior consumismo.

Logo no ano seguinte, em 1977, arrancava a telenovela brasileira Gabriela, correspondendo a uma queda de idas ao cinema. Apenas em 1995 começa a lenta recuperação, no momento em que a SIC, um canal comercial, atingiu a liderança em termos de audiência de televisão. Outro dado interessante é a quebra de ecrãs na parte final da década de 1980, acompanhando o decréscimo de espectadores, mais seduzidos pela televisão.

Por outro lado, houve uma mudança lenta no modo como os ecrãs se distribuiram, desaparecendo salas antigas nos bairros e começando a instalar-se ecrãs múltiplos em centros comerciais. Lembremo-nos que os centros comerciais começaram a expandir-se na segunda metade da mesma década de 1980 (Amoreiras em Lisboa, Brasília Shopping no Porto), com um aumento significativo na década seguinte.

sábado, 12 de dezembro de 2009

FESTIVAL CINE CULTURA VIVA (BRASIL)

O I Festival Cine Cultura Viva incentiva a produção de curta-metragem de ficção e premeia oito categorias em mostra competitiva. Entre 16 e 20 de Dezembro, o Museu Nacional do Complexo Cultural da República (Brasília) vai ser palco do I Festival Cine Cultura Viva, mostra de curtas-metragens de ficção realizadas por cineastas que tenham produzidos os seus filmes desde 2007.



O objectivo do festival é valorizar e discutir a actividade da curta-metragem no mercado cinematográfico, integrar realizadores idos de vários estados brasileiros (Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Sul, Minas Gerais) e actualizar o público com debates e palestras por especialistas na área. Para a Mostra Competitiva, serão seleccionadas 20 curtas, ficções, de 5 a 26 minutos.

Mais informações: Canal Aberto.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

OS LIVROS DE FERNANDO PAULINO

Em 2007, Fernando Paulino contribuira com um texto para o livro organizado por Murilo César Ramos e Suzy dos Santos, Políticas de comunicação. Buscas teóricas e práticas, em edição da Paulus. Título do artigo: "Comunicação e responsabilidade social: modelos, propostas e perspectivas".

Professor da Universidade de Brasília e do IESB (Instituto de Educação Superior de Brasília, ouvidor (provedor do ouvinte) da rádio nacional do Brasil, defendeu tese de doutoramento em 2008 exactamente na área da responsabilidade social dos media, de onde a edição já este ano desse trabalho, Responsabilidade social da mídia. Análise conceitual e perspectivas de aplicação: Brasil, Portugal, Espanha (edição da Casa das Musas).

Anteontem, foi o lançamento do livro livro LUSOCOMUM: Governança, Transparência, Accountability e Comunicação Pública, no IESB (Instituto de Educação Superior de Brasília, naquela cidade), cujo volume foi organizado por aquele professor. A publicação conta com artigos de especialistas em Comunicação Pública de países de língua portuguesa (Brasil, Portugal, Moçambique e Cabo Verde) e foi resultado de um seminário internacional realizado pela Coordenação do Curso de Pós-graduação em Assessoria em Comunicação Pública do IESB, com apoio do CNPq, Imprensa Nacional e Instituto Camões/Embaixada de Portugal, no começo de Novembro de 2008 (em baixo, vídeo que fiz com depoimento de Fernando Paulino sobre o balanço do encontro, aqui publicado em 7 de Novembro de 2008). Também neste ano, fora publicado outro volume por ele organizado, e de que dei aqui conta, com o título Comunicação e Saúde.

Eu estou particularmente grato ao Fernando, pelo convite para ter participado nesse seminário internacional e pela possibilidade de escrever um artigo sobre blogues, dado à estampa com o livro. E também por acompanhar o seu percurso intelectual, deveras interessante, e dentro de uma linha de rumo muito coerente: a necessidade dos media, nomeadamente o audiovisual, serem verdadeiros e pedagógicos na relação com as suas audiências. Tenho aprendido muito com os seus trabalhos.


quarta-feira, 29 de julho de 2009

LIVRO SOBRE COMUNICAÇÃO E SAÚDE


Comunicação e Saúde é um livro organizado por Fernando Oliveira Paulino e editado pela Casa das Musas, em Brasília. No prefácio, indica-se que o livro apresenta múltiplas abordagens da comunicação para a promoção da saúde e que a publicação, juntamente com outros produtos audiovisuais elaborados por jovens de Planaltina, Varjão, Ceilândia e São Sebastião, resulta do projecto Saúde e Comunicação Comunitária apoiado pelo ministério brasileiro da Educação. De entre outros objectivos, o projecto visou ampliar o acesso aos media na promoção da saúde e estimular a criação de novas linguagens audiovisuais. Com o artigo "Blogues e a promoção da saúde", participei com muito agrado no projecto agora publicado.

Fernando Oliveira Paulino tem doutoramento em Comunicação pela Universidade de Brasília, é docente universitário e ouvidor (provedor) das rádios da Empresa Brasil de Comunicação EBC.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

CENTROS COMERCIAIS


São 105 centros comerciais (os hipermercados estão fora) e ocupam 3,4 milhões de metros quadrados em lojas (em ABL, área bruta locável, que não inclui corredores, parques de estacionamento e armazéns), o que daria para albergar os 10,2 milhões de habitantes do país, se toda a gente decidisse ir ao mesmo tempo para esses espaços, conclui Joana Pereira Bastos (Expresso, 4 de Julho último). Cada português vai uma vez por semana a um desses espaços; em 2007, contabilizaram-se perto de 500 milhões de visitas.


O conforto, a diversidade de oferta de produtos e os horários alargados são razões principais dessa preferência. Ao invés, o comércio tradicional não procura a adaptação a estas condições. Por isso, até 2011 prevê-se a abertura de mais doze centros comerciais.

O mesmo trabalho de Joana Pereira Bastos, com Isabel Paulo, aborda dois exemplos de adaptação e sucesso e dois casos de decadência ou fracasso total. Curiosamente, as jornalistas olharam para Lisboa (Fonte Nova e Apolo 70) no primeiro caso e Porto (Brasília e Dallas) no segundo caso, mas poderiam olhar para outros exemplos nessas cidades. Basta percorrer um pequeno centro comercial junto ao Saldanha e os que estão perto da sede da PT, na Av. Fontes Pereira de Melo.

Mas peguemos nos quatro exemplos inseridos na notícia do jornal. Na realidade, o Fonte Nova soube sobreviver ao gigante Colombo; embora haja alguma rotação de lojas, o supermercado, os cinemas, a loja de gelados, a loja de fotocópias, os restaurantes e cafetarias e outras lojas souberam aproveitar-se de uma arquitectura quase quadrada do centro. O Apolo 70, já sem cinema há muitos anos, visitado diariamente por 2500 pessoas, soube aguentar-se mesmo com a grande concorrência do centro comercial por baixo da praça de touros do Campo Pequeno. Se o Fonte Nova está numa boa zona residencial, o Apolo 70 combina residências com forte zona de serviços.

Já os centros do Porto acima exemplificados tiveram outra sorte, até por terem maior dimensão. O Brasília foi, durante anos, um dos maiores centros comerciais do norte do país, com cinema e muitas lojas, alargando inclusivé as instalações. Igualmente situado na Boavista, zona central da cidade, o Dallas parecia ser uma alternativa ao Brasília mas cedo os problemas de estrutura física (problemas de perigo de incêndio, por exemplo) ditaram o seu encerramento. E o Brasília enfrentou a concorrência de centros próximos como o junto ao mercado do Bom Sucesso, que abriria com uma pista de gelo, entretanto desactivada, e um conceito mais moderno de restauração e de cinema multiplex.