Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sábado, 4 de março de 2017
Ópera chinesa no Museu do Oriente
O ocidente gosta da ópera chinesa mas não conhece o seu repertório narrativo e o modo como se combinam o canto, a música, a dança, a mímica, a acrobacia e o humor. A ópera chinesa surgiu no final do século XI e a sua época dourada iniciou-se no século XIII. Há estilos regionais diferentes, mas destacam-se os de Beijing e de Cantão.
O repertório inclui comédias satíricas, histórias de amor, peças históricas e mitos fundadores da China. A exposição patente no Museu do Oriente explora quatro das mais célebres histórias: Romance dos Três Reinos, A Viagem ao Ocidente, A Lenda da Serpente Branca e o Pavilhão da Ala Oeste. Assim, compreendem-se traços gerais da história do país, como a crítica de costumes, a exaltação das virtudes guerreiras, o temor aos deuses, a transmissão da sabedoria dos mais velhos. Há ainda espaço para o teatro das marionetas.
Trajes, maquilhagem e acessórios identificam as personagens. Linhas negras indicam rugas. O branco é para ministros traidores e personagens violentas como generais e bandidos, o vermelho é para homens honestos e fieis, o azul para personagens vigorosas, o amarelo para calculistas, o verde para orgulhosos e o dourado para os deuses. As personagens masculinas dividem-se em idoso, jovem e guerreiro, as femininas em idosa, mulher virtuosa, cortesã ou criada, guerreira e jovem de família distinta. A estas personagens, juntam-se os rostos pintados e os palhaços [texto a partir dos elementos da exposição].
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