Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
terça-feira, 31 de julho de 2012
Novo diretor do Museu do Chiado
Paulo Henriques assume amanhã o cargo de diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea (Museu do Chiado). Sucede a Helena Barranha, que ocupou o cargo nos últimos três anos, a qual pretende seguir a vida académica. Na sua carreira, Paulo Henriques já foi diretor do Museu Malhoa e do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), aqui sucedendo a Dalila Rodrigues (notícia a partir do jornal Público).
domingo, 29 de julho de 2012
EUscreen Publishes its Second Online Access to Audiovisual Heritage Status Report
"EUscreen is pleased to announce its second status report Online Access to Audiovisual Heritage. In three chapters, the report gives an overview of technological developments bearing an influence on publishing and making accessible historical footage. The report discusses online heritage practices within Europe and beyond. In a field that faces constant renewal, overhaul and additional challenges, the report means to take stock of the status of the online audiovisual heritage field. This allows the EUscreen project to measure our own strategies and technological development and allows the participating archives, broadcasters and the broader GLAM community to come up with solutions for providing access that cater to users’ needs and environments. The status report is divided into three chapters, each focusing on a different aspect of online access. Through this structure, we successively discuss three main trends regarding access, namely: 1) use and reuse today, 2) trends towards a cultural commons and 3) fundamental research in the area of audiovisual content. The first chapter gives an overview of major developments, including access provision and use of content by the creative industries. In the second chapter we explore the topic of (sustainable) reuse of audiovisual sources as a cultural and explorative practice leading towards more open and participatory archives. Finally, the third chapter discusses European research topics that are currently ongoing in areas connected to audiovisual heritage". Download the Second EUscreen Status Report [PDF] here.
Videogames 2012
5th Annual Conference in Science and Art of Videogames “Game, Play, and Society” 13, 14 and 15 December, Catholic University of Portugal - Lisbon. Videogames 2012 - Annual Conference in Science and Art of Videogames will be organized by the research line Media, Technology, Contexts of the Research Center for Communication and Culture (CECC), at the Faculty of Human Sciences of the Catholic University of Portugal, and the Portuguese Society of Videogame Sciences (SPCV). The SPCV conferences take place annually and have come to constitute significant venues to promote research as well as debate and foster the videogames industry. The conference hosts researchers and professionals in this area, and aims at promoting the dissemination of work in the field and facilitating exchanging experience between the academic community and the industry. This 5th conference seeks to assert itself as a multidisciplinary event, looking for contributions from several scientific areas including art, game design and narrative, computational aspects, as well as videogames theoretical and critical analysis regarding practices and applications that encompass the market and the industry. Original and high quality submissions are expected, from both the academic community and the gaming industry.
New deadline (full papers, short papers and demos): 1st September 2012. Further information available at the conference website: https://sites.google.com/site/videojogos2012. All suggestions and comments are welcome. Please contact the Organizing Committee through the e-mail: videojogos2012@gmail.com.
domingo, 22 de julho de 2012
Estação ferroviária Coimbra B
terça-feira, 17 de julho de 2012
Mulheres repórteres
Os meus parabéns a Isabel Ventura pelo livro As Primeiras Mulheres Repórteres. Portugal nos anos 60 e 70, uma edição da Tinta da China com prefácio de Fernando Alves.
domingo, 15 de julho de 2012
Museu do Teatro
O Museu Nacional do Teatro, através das suas coleções, constituídas a partir de 1979, desenvolve o conhecimento da história e da atualidade das artes do espetáculo e tratar, e visa conservar, preservar, organizar, investigar, documentar e divulgar um património de 250 mil peças, que incluem trajes e adereços de cena, cenários, figurinos, cartazes, programas, discos e partituras e cerca de 120 mil fotografias. Existe uma biblioteca especializada com 35 mil volumes. O Museu está instalado no Palácio Monteiro-Mor, edifício do século XVIII restaurado e adaptado especificamente para o efeito (informação retirada do sítio do museu).
quinta-feira, 12 de julho de 2012
A RTP e o sistema de medição de audiências
Hoje, ao fim da tarde, ouvi na rádio que a RTP, pela voz do seu presidente, Guilherme Costa, considera ter a auditoria ao sistema de medição de audiências da GfK provado que os resultados não são credíveis. Guilherme Costa mostrou preocupação com a próxima privatização de um canal.
Audiências de rádio
A Rádio Comercial, conforme os dados mais recentes do Bareme Rádio, passou a ser a estação mais ouvida do país, com uma Audiência Acumulada de Véspera (AAV) de 14,1% no segundo trimestre de 2012, com a RFM, líder de audiências de rádio na última década, a ter uma AAV de 13,1% (a partir de texto da newsletter Meios & Publicidade).
sábado, 7 de julho de 2012
A importância de criar o Arquivo Sonoro Nacional
Hoje, decorreu no Museu da Música Portuguesa o colóquio Património sonoro em Portugal: protagonistas, fundos e instituições, organizado pelo Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança e por aquele museu de Cascais. Uma das principais conclusões do encontro é a necessidade de criar um Arquivo Sonoro Nacional, já consignado em legislação do Estado português há vários anos mas ainda não concretizado.
Os intervenientes realçaram a importância da constituição deste arquivo, considerando-o no âmbito da música que existe em Portugal, com uma base de dados em rede (internet), alargado a todas as instituições com arquivos sonoros (que podem continuar a manter e gerir os seus arquivos) e a colecionadores particulares ou privados. Como disse na abertura do colóquio Salwa Castelo-Branco, coordenadora do Instituto de Etnomusicologia, o arquivo sonoro deve incluir a preservação do património sonoro, a sua disseminação, o seu estudo e a repatriação (arquivos sonoros sobre Portugal existentes em arquivos estrangeiros) [ver curto vídeo abaixo].
A existência do Arquivo Sonoro Nacional não quer dizer um novo edifício mas uma estrutura leve com especialistas dotados de técnicas de conhecimento, com criação de metadados e aptos a comunicar a informação às comunidades. Foi um dia intenso de trabalhos, tendo como elemento de fundo a presente exposição sobre o trabalho de Armando Leça (sobre a qual escrevi aqui, e cujo trabalho do compositor e coletor de música de cariz rural merece ser contextualizado técnica, teórica e ideologicamente), patente no Museu da Música Portuguesa.
Apresentaram comunicações Susana Sardo (Escutar, gravar e colonizar Arquivos Sonoros e a repatriação de património sónico na Europa pós-colonial), Eduardo Leite (76 anos de gravação sonora na rádio pública: o desafio da permanência), Manuel Nunes (A canção de Coimbra: o papel dos colecionadores), Pedro Félix (Arquivar o som em Portugal. Notas de um processo inquietante. Estratégias), Carla Raposeira (Fundação Inatel: cuidar do passado para projetar o futuro 76 anos depois), Susana Belchior (As primeiras expedições da The Gramophone Companhy em Portugal), Andreia Mendes (O património sonoro nos Açores: para um inventário regional) e Leonor Losa (A emergência de uma economia de mercado de música gravada em Portugal no início do século XX: o papel dos lojistas).
No conjunto, houve trabalhos que projetam investigações em curso, relatos de arquivos sonoros existentes ou em arrumação e modelos de investigação empírica. O colóquio encerrou com uma mesa redonda moderada por Manuel Deniz Silva e com alguns dos comunicadores acima identificados, que consideraram a criação do Arquivo Sonoro Nacional como ação premente a implementar, embora atendendo aos condicionalismos financeiros existentes. Salwa Castelo-Branco e Rosário Pestana foram as duas organizadoras principais do colóquio por parte do Instituto de Etnomusicologia.
Sem hierarquizar as comunicações, gostei de ouvir Manuel Nunes sobre os contactos que vem estabelecendo com colecionadores de música de Coimbra desde há 25 anos. Tem descoberto coleções de discos de 78, 45 e 33 rpm, gravações de festas de despedidas de estudantes finalistas, gravações efetuadas por amadores, dados sobre composições e biografias de músicos e cantores, partituras, fotografias, memórias orais, chapas de provas de discos (numa altura em que a prova ia ao artista para aprovação da edição). O conferencista traçou um perfil do colecionador, que habitualmente não adota procedimentos científicos dos arquivos e das fonotecas mas elabora uma organização própria, com coleções constituídas por discos e outros elementos (acima descritos), arrumação em espaços variados e nem sempre em boas condições (prateleiras, caixotes, empilhados no chão), qualidade da coleção dependendo da capacidade financeira e da idade (os mais velhos tornam-se mais seletivos e de gosto mais estreito), com valores associados à recolha e divulgação, em que o colecionador tem orgulho no que possui e mostra uma atitude possessiva (pode colocar muitas dificuldades no acesso ou no empréstimo para investigação, acesso que se torna mais complicado se o colecionador morre).
Gostei igualmente de ouvir Susana Belchior, que falou do modo como se efetuaram as primeiras gravações de discos em Portugal, no ido ano de 1900, por Sinkler Darby, representante da Gramophone, no Porto. Técnicas de gravação, perfil dos sons gravados (peças musicais do teatro, repertório de cantores populares e rurais, sons de ambiente) e estratégias do marketing da época (a gravação visava a venda desses discos e de aparelhos de leitura dos discos) foram elementos que desenvolveu. Por seu lado, Leonor Losa falou e identificou os lojistas como elementos essenciais da comercialização dos fonogramas, a partir de 1903, uma vez que a industrialização só se pode falar a partir da década de 1940 com a criação da Fábrica Triunfo, no Porto.
Susana Belchior e Leonor Losa publicarão em breve um livro sobre a gravação e a venda de discos no início do século XX, esperando eu atentamente a obra para ler as conclusões das suas investigações. Uma outra comunicação que me despertou muita atenção foi a de Susana Sardo e os conceitos que definiu: repatriação e arquivo sónico. Repatriação quer dizer regresso aos países de origem de registos feitos por investigadores, nomeadamente alemães e outros povos coloniais europeus no começo do século XX, com registos frequentes em cilindros de cera. A repatriação representa digitalização e investigação simultânea das gravações. Arquivo sónico implica música mas também outros sons (ambientais). Guardados em sítios longe do espaço de origem, salvar os registos quer dizer preservar a memória e analisar a identidade de uma comunidade, traduzível numa nova cartografia do conhecimento.
Os intervenientes realçaram a importância da constituição deste arquivo, considerando-o no âmbito da música que existe em Portugal, com uma base de dados em rede (internet), alargado a todas as instituições com arquivos sonoros (que podem continuar a manter e gerir os seus arquivos) e a colecionadores particulares ou privados. Como disse na abertura do colóquio Salwa Castelo-Branco, coordenadora do Instituto de Etnomusicologia, o arquivo sonoro deve incluir a preservação do património sonoro, a sua disseminação, o seu estudo e a repatriação (arquivos sonoros sobre Portugal existentes em arquivos estrangeiros) [ver curto vídeo abaixo].
A existência do Arquivo Sonoro Nacional não quer dizer um novo edifício mas uma estrutura leve com especialistas dotados de técnicas de conhecimento, com criação de metadados e aptos a comunicar a informação às comunidades. Foi um dia intenso de trabalhos, tendo como elemento de fundo a presente exposição sobre o trabalho de Armando Leça (sobre a qual escrevi aqui, e cujo trabalho do compositor e coletor de música de cariz rural merece ser contextualizado técnica, teórica e ideologicamente), patente no Museu da Música Portuguesa.
Apresentaram comunicações Susana Sardo (Escutar, gravar e colonizar Arquivos Sonoros e a repatriação de património sónico na Europa pós-colonial), Eduardo Leite (76 anos de gravação sonora na rádio pública: o desafio da permanência), Manuel Nunes (A canção de Coimbra: o papel dos colecionadores), Pedro Félix (Arquivar o som em Portugal. Notas de um processo inquietante. Estratégias), Carla Raposeira (Fundação Inatel: cuidar do passado para projetar o futuro 76 anos depois), Susana Belchior (As primeiras expedições da The Gramophone Companhy em Portugal), Andreia Mendes (O património sonoro nos Açores: para um inventário regional) e Leonor Losa (A emergência de uma economia de mercado de música gravada em Portugal no início do século XX: o papel dos lojistas).
No conjunto, houve trabalhos que projetam investigações em curso, relatos de arquivos sonoros existentes ou em arrumação e modelos de investigação empírica. O colóquio encerrou com uma mesa redonda moderada por Manuel Deniz Silva e com alguns dos comunicadores acima identificados, que consideraram a criação do Arquivo Sonoro Nacional como ação premente a implementar, embora atendendo aos condicionalismos financeiros existentes. Salwa Castelo-Branco e Rosário Pestana foram as duas organizadoras principais do colóquio por parte do Instituto de Etnomusicologia.
Sem hierarquizar as comunicações, gostei de ouvir Manuel Nunes sobre os contactos que vem estabelecendo com colecionadores de música de Coimbra desde há 25 anos. Tem descoberto coleções de discos de 78, 45 e 33 rpm, gravações de festas de despedidas de estudantes finalistas, gravações efetuadas por amadores, dados sobre composições e biografias de músicos e cantores, partituras, fotografias, memórias orais, chapas de provas de discos (numa altura em que a prova ia ao artista para aprovação da edição). O conferencista traçou um perfil do colecionador, que habitualmente não adota procedimentos científicos dos arquivos e das fonotecas mas elabora uma organização própria, com coleções constituídas por discos e outros elementos (acima descritos), arrumação em espaços variados e nem sempre em boas condições (prateleiras, caixotes, empilhados no chão), qualidade da coleção dependendo da capacidade financeira e da idade (os mais velhos tornam-se mais seletivos e de gosto mais estreito), com valores associados à recolha e divulgação, em que o colecionador tem orgulho no que possui e mostra uma atitude possessiva (pode colocar muitas dificuldades no acesso ou no empréstimo para investigação, acesso que se torna mais complicado se o colecionador morre).
Gostei igualmente de ouvir Susana Belchior, que falou do modo como se efetuaram as primeiras gravações de discos em Portugal, no ido ano de 1900, por Sinkler Darby, representante da Gramophone, no Porto. Técnicas de gravação, perfil dos sons gravados (peças musicais do teatro, repertório de cantores populares e rurais, sons de ambiente) e estratégias do marketing da época (a gravação visava a venda desses discos e de aparelhos de leitura dos discos) foram elementos que desenvolveu. Por seu lado, Leonor Losa falou e identificou os lojistas como elementos essenciais da comercialização dos fonogramas, a partir de 1903, uma vez que a industrialização só se pode falar a partir da década de 1940 com a criação da Fábrica Triunfo, no Porto.
Susana Belchior e Leonor Losa publicarão em breve um livro sobre a gravação e a venda de discos no início do século XX, esperando eu atentamente a obra para ler as conclusões das suas investigações. Uma outra comunicação que me despertou muita atenção foi a de Susana Sardo e os conceitos que definiu: repatriação e arquivo sónico. Repatriação quer dizer regresso aos países de origem de registos feitos por investigadores, nomeadamente alemães e outros povos coloniais europeus no começo do século XX, com registos frequentes em cilindros de cera. A repatriação representa digitalização e investigação simultânea das gravações. Arquivo sónico implica música mas também outros sons (ambientais). Guardados em sítios longe do espaço de origem, salvar os registos quer dizer preservar a memória e analisar a identidade de uma comunidade, traduzível numa nova cartografia do conhecimento.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Colóquio “Património sonoro em Portugal: protagonistas, fundos e instituições”
No dia 7 de julho, entre as 9:30 e as 17:00, no Museu da Música Portuguesa, vai decorrer o colóquio subordinado ao tema Património sonoro em Portugal: protagonistas, fundos e instituições, organizado pelo Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança.
O colóquio pretende promover a discussão e a circulação de informação relativas à problemática do património sonoro, sua conservação e utilização, arquivos sonoros e outras instituições depositárias, com responsáveis por coleções, colecionadores e estudiosos que têm vindo a abordar a temática a nível da preservação e do estudo e divulgação em Portugal e no estrangeiro. Os organizadores do colóquio consideram que não existe em Portugal um arquivo sonoro, à semelhança de outros países europeus, e partem do princípio que os problemas associados à preservação e divulgação do património sonoro são da responsabilidade de todos nós.
Colóquio tendo como pano de fundo a exposição patente na Casa Verdades de Faria sobre Armando Leça e a emergência das indústrias culturais e da tecnologia de gravação e reprodução em Portugal, decorrerá lugar na avenida de Sabóia, 1146, no Monte Estoril.
O colóquio pretende promover a discussão e a circulação de informação relativas à problemática do património sonoro, sua conservação e utilização, arquivos sonoros e outras instituições depositárias, com responsáveis por coleções, colecionadores e estudiosos que têm vindo a abordar a temática a nível da preservação e do estudo e divulgação em Portugal e no estrangeiro. Os organizadores do colóquio consideram que não existe em Portugal um arquivo sonoro, à semelhança de outros países europeus, e partem do princípio que os problemas associados à preservação e divulgação do património sonoro são da responsabilidade de todos nós.
Colóquio tendo como pano de fundo a exposição patente na Casa Verdades de Faria sobre Armando Leça e a emergência das indústrias culturais e da tecnologia de gravação e reprodução em Portugal, decorrerá lugar na avenida de Sabóia, 1146, no Monte Estoril.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Canal 180 - o olhar da estagiária
Mariana Chambel Cardoso defendeu hoje o seu relatório de estágio para obtenção do grau de mestre na Universidade Nova de Lisboa sobre o canal 180, a funcionar na televisão por cabo.
Canal lançado pela OSTV (Open Source Television) em abril de 2011 na posição 180 da ZON, mais tarde alargado à Vodafone TV e à Optimus TV, o canal 180 é uma alternativa televisiva, operando na área da cultura e da agenda de oferta cultural no país, a partir do escritório do Porto. Enquanto estagiou no canal 180, Mariana Cardoso viu aumentar o número de horas de emissão do canal. Objeto de um apoio de entidades do Porto no âmbito das indústrias criativas, o canal 180 tem três dirigentes (João Vasconcelos, Rita Moreira, Nuno Alves) e outros colaboradores, perfazendo uma equipa variável entre 10 e 15 elementos. Segundo o canal, a sua estrutura permite obter ganhos até 90% do custo do mercado tradicional. Além das plataformas acima indicadas, o canal 180 está no Facebook.
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