domingo, 12 de março de 2023

Telefones em Lisboa e Porto. Um Século de Memórias

 Eu e o Carlos Vieira, velhos colegas dos TLP e amigos, acabamos de publicar um livro sobre memórias telefónicas, isto é, TLP e APT (por decisão nossa, não incluímos a PT). A editora é a Cordão da Leitura, do Porto (contacto para encomendas: 914960333; geral@cordaodeleitura.pt). O livro tem 152 páginas e custa 15 euros. Se puderem, comprem o nosso livro.


Agradeço à editora Maria José Baltazar todo o entusiasmo e conhecimento posto no livro. Durante a produção do livro, descobrimos que a sua mãe trabalhou nos TLP. Agradeço também à designer Margarida Macedo o cuidado e atenção na execução do livro. A contracapa, por exemplo, é um mimo. Os agradecimentos estendem-se à Fundação Portuguesa das Comunicações, na pessoa de Dina Grácio, pela cedência de fotografias referentes à APT e aos TLP. O maior agradecimento vai para os colegas que participam na página Telefones do Facebook. Muitas ideias e imagens foram usadas no livro. A parceria com o Carlos Vieira foi fácil de estabelecer, o que eu saúdo.

Eu fiquei sempre muito orgulhoso em ter trabalhado nos TLP. As memórias que o Carlos e eu agora publicamos não são de saudade, mas de convicção pelos contributos positivos que demos à empresa. E porque éramos muito jovens e porque acreditávamos num mundo melhor. O livro foi escrito com muito carinho e amor a pensar nesses tempos. Da contracapa, retiro o texto que traça os objetivos do livro:

As primeiras redes de telefones em Portugal foram inauguradas em 1882, nas cidades de Lisboa e Porto. O livro Telefones em Lisboa e Porto. Um Século de Memórias não é sobre a sua história, mas sobre as diversas profissões criadas em volta desta atividade industrial, como telefonista, guarda-cabos, guarda-fios e mecânico das centrais telefónicas. Os dois autores, porque viveram dentro da atividade, construíram um texto explicativo dessas profissões, a que juntaram vários testemunhos de antigos técnicos e profissionais e muitas imagens de locais de trabalho e tempos de lazer, provenientes de arquivos pessoais, a tornar a obra uma memória quase coletiva. No livro realça-se, ainda, alguma publicidade institucional e uma banda desenhada inédita sobre o uso do telefone.