Changes in the Portuguese radio during the 1960s - a contribution to a new aesthetic reality, Ecrea 2012 (obrigado à Cátia Ferreira pela pronta colocação da fotografia no Facebook). A comunicação de sábado passado de manhã partiu do poster abaixo presente e resulta de investigação feita ao longo do último ano. Agradeço a Guy Starkey (autor do recente livro Local radio, going global) e à equipa da secção de Radio Research, da ECREA, a possibilidade de apresentar o meu trabalho.
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Obitel 2012 - a ficção televisiva nos países ibero-americanos
Obitel 2012. Transnacionalização da Ficção Televisiva nos Países Ibero-Americanos, coordenado por Maria Immacolata Vassallo de Lopes e Guillermo Orozco Gómez, é o sexto anuário com uma metodologia que combina o estudo quantitativo e a análise contextual da ficção televisiva, a sua transmediação (passagem de um meio ou plataforma para outro ou outros) e as dinâmicas sociais e culturais e que envolvem onze países da América Latina e os dois países da Península Ibérica.
Na contracapa do livro lê-se o seguinte: "A ficção, enquanto indústria e formato, é um dos produtos culturais e mediáticos mais representativos da televisão na Ibero-América, sendo o seu enraizamento cultural e simbólico um lugar de encontros e desencontros onde não somente cabem os amores e segredos íntimos dos personagens de uma telenovela ou série, mas também a vida pública, a política, a cidadania, uma vez que cada vez mais a ficção está ancorando nas suas narrativas as múltiplas problemáticas que nos afetam como região, mas que, ao mesmo tempo, nos separam como países".
No vídeo seguinte, Catarina Duff Burnay, docente da Universidade Católica, e uma das co-coordenadoras do capítulo português, ao lado de Isabel Ferin Cunha, fala-nos do anuário e das tendências nacionais e gerais da ficção televisiva em análise. Os dados agora publicados são
referentes a 2011.
Na contracapa do livro lê-se o seguinte: "A ficção, enquanto indústria e formato, é um dos produtos culturais e mediáticos mais representativos da televisão na Ibero-América, sendo o seu enraizamento cultural e simbólico um lugar de encontros e desencontros onde não somente cabem os amores e segredos íntimos dos personagens de uma telenovela ou série, mas também a vida pública, a política, a cidadania, uma vez que cada vez mais a ficção está ancorando nas suas narrativas as múltiplas problemáticas que nos afetam como região, mas que, ao mesmo tempo, nos separam como países".
No vídeo seguinte, Catarina Duff Burnay, docente da Universidade Católica, e uma das co-coordenadoras do capítulo português, ao lado de Isabel Ferin Cunha, fala-nos do anuário e das tendências nacionais e gerais da ficção televisiva em análise. Os dados agora publicados são
referentes a 2011.
Jornalismo cultural na perspetiva de Dora Santos Silva
Cultura e Jornalismo Cultural. Tendências e Desafios no Contexto das Indústrias Culturais e Criativas é um livro de Dora Santos Silva agora lançado no mercado pela editora Media XXI.
A autora, a preparar a tese de doutoramento em Media Digitais (programa Universidade de Austin e Universidade Nova de Lisboa), projeto com o título Jornalismo Cultural na Era Digital – Novas práticas, Possibilidades e Plataformas, jornalista, investigadora e autora do sítio Culturascópio, apresenta na obra os seguintes grandes temas: conceções dominantes da cultura, da indústria cultural às indústrias culturais, das indústrias culturais às indústrias criativas, jornalismo cultural, antecedentes e tendências do jornalismo cultural em Portugal e no mundo e análise de casos nos media portugueses.
Retiro o que escrevi aqui (6 de janeiro de 2009) aquando da defesa da sua dissertação de mestrado, base do presente livro: "a investigadora analisou dois jornais diários (Público e Diário de Notícias) e revistas de tendências (NEO2, N&Style, Umbigo, DIF). No caso dos diários, as indústrias cinematográfica (estreias, DVD, entrevistas a atores) e discográfica (lançamento de CD, concertos e entrevistas a músicos) são as áreas com mais notícias. Para a autora, o impacto do cinema e da música devem-se ao peso das grandes produtoras, que alimentam celebridades e desenvolvem estratégias de comunicação e de divulgação eficazes. A programação da televisão ocupa muito espaço no Diário de Notícias, enquanto a indústria discográfica atinge 50% do espaço de cultura no Público. Outras áreas das indústrias culturais como arquitetura, moda, artesanato, design, software de lazer e modos de vida têm espaço residual. No caso das revistas de tendências, Dora Santos Silva considera que muito do trabalho ali realizado é feito por agentes de marketing e não por jornalistas, o que desqualifica a informação, apesar da importância das revistas pela análise das novas tendências de consumo".
A apresentação do livro decorreu hoje à tarde no seminário Investigar e Editar Comunicação Social, organizado pelo Gabinete para os Meios de Comunicação Social (GMCS), entidade que patrocinou a obra, em associação com a Universidade Católica Portuguesa, onde se realizou o evento. A Media XXI é uma pequena mas consagrada editora especializada em obras de comunicação, lazer e indústrias criativas, contando já com um importante catálogo de autores em línguas inglesa e portuguesa.
A autora, a preparar a tese de doutoramento em Media Digitais (programa Universidade de Austin e Universidade Nova de Lisboa), projeto com o título Jornalismo Cultural na Era Digital – Novas práticas, Possibilidades e Plataformas, jornalista, investigadora e autora do sítio Culturascópio, apresenta na obra os seguintes grandes temas: conceções dominantes da cultura, da indústria cultural às indústrias culturais, das indústrias culturais às indústrias criativas, jornalismo cultural, antecedentes e tendências do jornalismo cultural em Portugal e no mundo e análise de casos nos media portugueses.
Retiro o que escrevi aqui (6 de janeiro de 2009) aquando da defesa da sua dissertação de mestrado, base do presente livro: "a investigadora analisou dois jornais diários (Público e Diário de Notícias) e revistas de tendências (NEO2, N&Style, Umbigo, DIF). No caso dos diários, as indústrias cinematográfica (estreias, DVD, entrevistas a atores) e discográfica (lançamento de CD, concertos e entrevistas a músicos) são as áreas com mais notícias. Para a autora, o impacto do cinema e da música devem-se ao peso das grandes produtoras, que alimentam celebridades e desenvolvem estratégias de comunicação e de divulgação eficazes. A programação da televisão ocupa muito espaço no Diário de Notícias, enquanto a indústria discográfica atinge 50% do espaço de cultura no Público. Outras áreas das indústrias culturais como arquitetura, moda, artesanato, design, software de lazer e modos de vida têm espaço residual. No caso das revistas de tendências, Dora Santos Silva considera que muito do trabalho ali realizado é feito por agentes de marketing e não por jornalistas, o que desqualifica a informação, apesar da importância das revistas pela análise das novas tendências de consumo".
A apresentação do livro decorreu hoje à tarde no seminário Investigar e Editar Comunicação Social, organizado pelo Gabinete para os Meios de Comunicação Social (GMCS), entidade que patrocinou a obra, em associação com a Universidade Católica Portuguesa, onde se realizou o evento. A Media XXI é uma pequena mas consagrada editora especializada em obras de comunicação, lazer e indústrias criativas, contando já com um importante catálogo de autores em línguas inglesa e portuguesa.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Seminário “Rotas e Percursos Culturais: do conteúdo ao negócio”
Nos dias 15 e 16 de novembro, no Auditório da Fundação da Juventude, à rua das Flores, 69, no Porto, vai decorrer um seminário sobre rotas e percursos culturais. Para os organizadores, "A riqueza e a diversidade do Património Cultural constituem, como sabemos, um importante recurso do país, cada vez mais procurado pelo turismo interno e externo, numa perspectiva de experiência turística integrada, que alia o clima à descoberta do Património Histórico, Arquitectónico, Etnográfico e Gastronómico". A inscrição é gratuita.
Em estudo realizado em 2011, foram identificadas "mais de 500 propostas de rotas e itinerários culturais, com referência online, sobre os mais diversificados temas, reflexo da riqueza patrimonial do país e do interesse dos seus variados promotores em desenvolver iniciativas que potenciem o turismo cultural".
Para mais informações, escrever para seminariosrpt@gmail.com.
Em estudo realizado em 2011, foram identificadas "mais de 500 propostas de rotas e itinerários culturais, com referência online, sobre os mais diversificados temas, reflexo da riqueza patrimonial do país e do interesse dos seus variados promotores em desenvolver iniciativas que potenciem o turismo cultural".
Para mais informações, escrever para seminariosrpt@gmail.com.
Leituras de John Cage no Porto
Pedro Junqueira Maia e Rui Manuel Amaral lêem textos de John Cage, no sábado, 20 de Outubro, pelas 17:00, no Gato Vadio (Rua do Rosário, 281, Porto). Sessão inaugural do 2.º Ciclo de Leituras do Gato Vadio. John Cage (1912-1992). Compositor, escritor, discípulo de Schönberg, de Duchamp, de Suzuki, estudioso do I Ching, de Thoreau, de Satie e de cogumelos. Criador e introdutor do happening, da técnica do piano preparado, da casualidade nos métodos de composição.
Desdobrável de Luís Nobre.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Sobre Darwin e outras atividades
No dia 30 de Outubro, às 18:45, na livraria Círculo das Letras, na Rua Augusto Gil, 15 B (cruzamento com Oscar Monteiro de Torres e próximo das avenidas de Roma e João XXI, em Lisboa), O desafio de Darwin, à conversa com Teresa Avelar.
A mesma livraria (http://livrariacirculodasletras.blogspot.pt/) anuncia uma exposição de fotografia (outubro) e uma exposição de desenho e serigrafia de Rui A. Pereira (novembro).
Riso. Uma exposição a sério
Inaugura no dia 19 de outubro, no Museu da Electricidade, em Lisboa, a exposição coletiva Riso. Uma exposição a sério, organizada pela Fundação EDP em parceria com as Produções Fictícias. A "exposição explora diferentes manifestações de humor na sociedade contemporânea através de diversos suportes como a pintura, vídeo, fotografia, escultura, performances, cinema, BD, televisão e literatura. Serão apresentadas cerca de 500 obras de mais de 300 artistas nacionais e internacionais, provenientes de alguns dos principais museus e coleções particulares" (informação fornecida pela organização). Uma das artistas é Joana Vasconcelos, com a obra Passerelle (2005).
Ensaios Visuais
Entre os dias 12 e 16 de Novembro, serão exibidos no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, os filmes escolhidos para a competição Ensaios Visuais, da XIX edição do festival Caminhos do Cinema Português. Trata-se de uma mostra de filmes realizados por diversos alunos de escolas com cursos ligados ao cinema, de Norte a Sul do país. Saber mais aqui.
Abrir os cofres
A sessão, amanhã dia 18, pelas 19:30, na Cinemateca, Portuguesa - Museu do Cinema, reúne cinco curtas-metragens produzidas entre finais dos anos trinta e o início da década de setenta, no espírito do regime do Estado Novo, que refletem como peças de propaganda. Apresentação de Sérgio Bordalo e Sá. Os filmes são Parada da Legião e da Mocidade (Artur Costa de Macedo, 1937), 10 de junho: inauguração do Estádio Nacional (António Lopes Ribeiro, 1944), A manifestação a Carmona e Salazar pela paz portuguesa, Jornal Português nº 52 (1945), O jubiléu de Salazar (1953) e Portugal de luto na morte de Salazar (António Lopes Ribeiro, 1970).
Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja
Amanhã, dia 18, a partir das 9:30, na Igreja da Memória (Lisboa), realiza-se a 2ª edição do Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Escritores e ilustradores em Castelo Branco
A 1ª edição do Festival Literário de Castelo Branco (FLCB), iniciativa da respetiva câmara municipal entre os dias 24 e 26 de outubro, vai levar mais de duas dezenas de escritores e ilustradores
às escolas daquele concelho. Ana Maria Magalhães, Afonso Cruz, Mário Zambujal, José Jorge Letria, Júlio
Magalhães, Luís Miguel Rocha e Isabel Stilwell serão alguns dos autores presentes
no Festival, dividindo-se entre visitas a escolas e debates noturnos no
Instituto Politécnico de Castelo Branco e no Cine-Teatro Avenida. A eles,
juntam-se autores albicastrenses como
João de Sousa Teixeira, Manuel Lopes Marcelo ou José Manuel Castanheira (a partir de informação disponibilizada por Booktailors - Consultores Editoriais).
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Disco dos Gaiteiros de Lisboa
O novo disco dos Gaiteiros de Lisboa, Avis Rara, editado pela d'Eurídice (selo editorial da d’Orfeu) regressa aos palcos em outubro, com duas apresentações agendadas: dia 10 na Casa da Música (Porto) e dia 15 na Culturgest (Lisboa). Saber mais aqui.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Serralves
No domingo, na Festa do Outono na Casa de Serralves, com entrada gratuita entre as 10:00 e as 19:00, vi muitas crianças acompanhadas pelos pais. Dia bonito e muitos visitantes de todas as idades, mas em especial os mais jovens à procura de oficinas, flora e animais da quinta e muito mais coisas, além de uma burroteca.
No museu, duas exposições. À esquerda, as obras da holandesa Marijke van Warmerdam (1959), conjunto intitulado De Perto à Distância (Close by in the Distance), com variados vídeos e filmes de 16 mm. Estes são feitos com câmara fixa, desaceleração, repetição, sem histórias específicas mas momentos. Manifestos e instalações, de que destaco Light (2010), filme que revela diversas posições das lâminas de um estore, alternando luz, sombra e escuridão. À direita, o búlgaro Nedko Solakov (1957), com o título All in Order, with Exceptions, uma retrospetiva da sua obra. Em Solakov, veem-se diversos materiais e formatos: desenhos, pinturas, murais, fotografias, vídeos, reconstituição de instalações, numa permanente provocação de imagens, formas e expressões.
No museu, duas exposições. À esquerda, as obras da holandesa Marijke van Warmerdam (1959), conjunto intitulado De Perto à Distância (Close by in the Distance), com variados vídeos e filmes de 16 mm. Estes são feitos com câmara fixa, desaceleração, repetição, sem histórias específicas mas momentos. Manifestos e instalações, de que destaco Light (2010), filme que revela diversas posições das lâminas de um estore, alternando luz, sombra e escuridão. À direita, o búlgaro Nedko Solakov (1957), com o título All in Order, with Exceptions, uma retrospetiva da sua obra. Em Solakov, veem-se diversos materiais e formatos: desenhos, pinturas, murais, fotografias, vídeos, reconstituição de instalações, numa permanente provocação de imagens, formas e expressões.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
História das telecomunicações nacionais
O presente texto (História das Telecomunicações em Portugal, 1877-1990. Contributos para a sua Compreensão), que foi publicado pelos TLP (Telefones de Lisboa e Porto), uma das empresas que deu origem à PT, saiu há 20 anos, sensivelmente por esta altura do ano (trata-se da segunda tentativa de edição online do ficheiro). Nele se revê a história do telefone nas cidades de Lisboa e Porto desde o último quartel do século XIX até quase ao final do século XX. A empresa TLP desapareceria em 1994 para dar origem à PT, em fusão com outras empresas.
Foi um prazer escrevê-lo e uma alegria trabalhar com tanta gente para o publicar (como a agência Rêgo+Associados, que tinha escritórios perto do hotel Marriot, por sua vez perto da Universidade Católica, os fotógrafos Fernando Figueiredo, também responsável por arranjos gráficos, Abílio Vieira, António Santos e o já desaparecido António Mónica, além do maior entusiasta de todos e então meu diretor nos TLP: António Santos Serra). Comecei a escrever o texto no Porto e acabei-o em Lisboa, numa altura em que trabalhava na rua Andrade Corvo e frequentava o mestrado na Universidade Nova de Lisboa em aulas fantásticas (Teoria da Notícia, seminário lecionado por Nelson Traquina, agora a viver nos seus Estados Unidos), em instalações da Rua Pinheiro Chagas, muito perto da maternidade Alfredo da Costa. Então, havia muito otimismo no país.
Enjoy.
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