sexta-feira, 5 de maio de 2006

O TEATRO INVISÍVEL

Como aqui escrevi anteontem, Eduardo Street vai lançar na segunda-feira, dia 8, o seu livro O teatro invisível. História do teatro radiofónico, na Sociedade Portuguesa de Autores, à av. Gonçalves Crespo, 62 B, aqui em Lisboa.



Eduardo Street, nascido em 1934, começou na Rádio Universidade, onde escreveu, fez locução e realizou programas de índole cultural. Depois, sonorizou jornais de actualidade e documentários cinematográficos. Entrou na Emissora Nacional em 1958, realizando folhetins e teatros, além de autor de séries e programas sobre temas culturais. Em 2005, recebeu a medalha de honra da Sociedade Portuguesa de Autores como forma de reconhecimento e consagração do trabalho de criação por si desenvolvido. A sua voz ainda se ouve em colaborações na Antena 2 [em cima, na imagem da direita, retirada do livro de Eduardo Street, vêem-se os intérpretes do "Zéquinha e Lélé", diálogo do programa Domingo Sonoro, com Vasco Santana, Maria Matos, Irene Velez e Henrique Santana, em 1947].



Da contracapa do livro, lê-se:

  • "Para quem nasceu já com a presença da televisão é difícil imaginar um serão familiar com todos reunidos à volta da «telefonia». O relógio da casa de jantar, o relógio que o avô trazia no bolso do colete, eram acertados pelo sinal horário da Emissora Nacional. Ouvir o noticiário lido por João da Câmara, trazia à família um sentimento de segurança, de paz, a falsa ilusão de que se vivia no melhor dos mundos. Chegou hoje a Lisboa o Generalíssimo Franco... (Outubro de 1949)".

Os meus sinceros agradecimentos a Eduardo Street, voz que aprendi a gostar há muitos anos, pela amabilidade em oferecer um exemplar do seu livro e em dar uma curta entrevista.

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