"No total, os Delaunay ficaram em Portugal um ano e meio, enquanto a Primeira Guerra arrasava a Europa. Os anos restantes passaram-nos em Espanha. No entanto, o tempo que passou em Portugal foi o período mais feliz da sua vida, como Sonia, mais velha, recorda nas suas memórias. Portugal inspirou-a - a luz atlântica, as cores intensas, e a simples e encantadora vida rural. Toda a sua vida associou Portugal ao sol, à luz e à liberdade".
A fixação do casal Delaunay devera-se ao pintor Eduardo Viana, e também às indicações de Amadeu de Souza-Cardoso. E, como o mesmo catálogo refere, em artigo de Raquel Henriques da Silva, Sonia adaptou a estética do simultaneismo - elaborada pelo marido Robert por volta de 1910 - a objectos têxteis: bordados, capas de livros, almofadas, vestidos e outros adereços. Nascida e educada na Rússia, aprendera a não considerar incompatíveis as práticas femininas com a pintura. Após o regresso definitivo a Paris, em 1922, ela apresentaria os célebres "robes poèmes" e lança-se na produção de tecidos para uma empresa têxtil de Lyon, enquanto uma boutique parisiense, Simultanée, se torna a imagem de marca do estilo de Sonia.
2 comentários:
olá Rogério, sou brasileira e estudante de moda. Tive conhecimento de Sonia Delaunay,tenho interesse em saber mais sobre ela e seu trabalho. Você pode me indicar livros acerca do trabalho de Sonia? O seu blog é bem legal, vou vezes visitá-lo mais vezes um abraço.
Anna Mõnica
A senhora Petra Timmer deveria informar-se melhor:
"[...]Estabeleceram-se na povoação costeira de Vila do Conde, uma aldeia de pescadores a cerca de vinte quilómetros do Porto.[...]"
Vila do Conde era vila desde o séc. XVI e sempre foi muito mais que terra de pescadores.
Grandes erros!!
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