segunda-feira, 27 de dezembro de 2004

MoMA HIGHLIGHTS

Só hoje adquiri o volume editado pelo Público, após longas "negociações" com a dona da loja das publicações onde adquiro regularmente os jornais. É que, parece, a distribuição do livro não foi boa.

Ora, quais as razões do crescimento qualitativo do MoMA (Museum of Modern Art) em Nova Iorque? [na imagem: contracapa do livro]

moma.JPGBasta ler a introdução, escrita por Glenn D. Lowry, o seu director: "A grande maioria dos objectos na colecção do Museu de Arte Moderna foi adquirida como presente e legado, normalmente fruto de relações desenvolvidas ao longo do tempo, de doadores e amigos generosos" (p. 19).

Um pouco acima, Lowry escrevia: Como o desenvolvimento da colecção do Museu de Arte Moderna, como da maioria dos museus, tem ocorrido ao longo do tempo, as escolhas de cada geração são tecidas na estrutura da colecção para que surja um contínuo processo de ideias e interesses. Este resultado reflecte o desdobrar da história do Museu numa colecção cheia de nuances que é afectada e alterada pelos gostos e ideias particulares dos directores e curadores e as reacções que estes gostos e ideias provocam nos seus sucessores, à medida que lacunas são preenchidas na colecção e áreas sobrevalorizadas são modificadas".

Observação: neste meu ciberespaço, tenho levantado a questão sobre a vantagem ou o interesse de produtos se servirem da bandeira (ou marca) do jornal para serem vendidos. O jornal está a tornar-se tendencialmente um veículo condutor/promotor de outros produtos.

Apesar de tudo, reconheço a importância que esses produtos, como as colecções de livros ou DVD lançados pelo jornal Público, têm na divulgação cultural, porque funcionam em outros pontos de venda que não os habituais, servindo-se de diferentes canais de distribuição. E também porque fazem negócio para as empresas de media, o que é um elemento essencial para a vida de tais entidades.

1 comentário:

Anónimo disse...

A propósito de produtos culturais e negócios associados a jornais, o Expresso lançou o livro "Á Volta do Mundo Por Terra e Mar" e divulgou-o de duas maneiras. Antes e depois de colocá-lo nas bancas. Veja as diferenças.

Versão A - antes
A Volta ao Mundo de Gonçalo Cadilhe - Com esta edição, distribuimos o livro à «Volta do Mundo Por Terra e Mar» que reune 85 crónicas publicadas na revista ÚNICA, onde Gonçalo Cadilhe relatou a sua visita a 39 países, 4 continentes e 3 oceanos. Mais do que um livro sobre viagens, trata-se de um álbum de recordações, com 160 páginas cheias de fotografias, lembranças e notas inéditas. Edição única e limitada, à venda com o Expresso + 7 €.

Versão B - depois
A Volta ao Mundo de Gonçalo Cadilhe - continua disponível nos pontos de venda «Á Volta do Mundo Por Terra e Mar», uma obra essencialmente visual sobre a aventura de Gonçalo Cadilhe através de 39 países, 4 continentes e 3 oceanos. Mais do que um livro sobre viagens, trata-se de um álbum de recordações, com 160 páginas cheias de fotografias, lembranças e notas inéditas. Edição única e limitada, à venda com o Expresso + 7 €.