sexta-feira, 27 de maio de 2005

UMA BOA COMPANHIA

A Sports America, revista onde Dan trabalha (Dennis Quaid), foi comprada por um grupo económico de telecomunicações. Dan perde a posição de director de publicidade, agora ocupada por um jovem muito ambicioso, Tom (Topher Grace). No final da história, os papéis invertem-se, com Tom despedido e Dan a readquirir o seu estatuto. Isto enquanto Tom se divorciava e apaixonava pela filha de Dan, Alex (Scarlett Johansson). Esta escuta-o mas entende estar ele ainda na ressaca de um casamento frustrado, pelo que se afasta e se concentra a estudar na universidade, para onde entrara recentemente. No filme, contracena também Marg Helgenberger (conhecida por participar na série televisiva CSI, Crime Scene Investigation), no papel de mulher de Dan. O filme é dirigido por Paul Weitz [imagem retirada do sítio In Good Company].

O filme Uma boa companhia assenta numa história de como se arranja e perde emprego nos Estados Unidos. Ela gira em torno de duas gerações, uma que está a perder o poder e a mais nova que aspira a controlá-lo, hesitando em desperdiçar ou não os valores e os conhecimentos da anterior. Outra das histórias do filme fala-nos de um certo contraste entre a vida na cidade e nos arredores e de valores antigos a preservar. No fundo, trata-se de uma comédia que faz pensar na função profissional que cada um de nós desempenha, sujeita à crescente precariedade das relações laborais.

Observação: no dia 25, tinha colocado um post sobre um departamento de estudos de mercado (Nestlé). No filme Uma boa companhia, apesar do núcleo ficcional se centrar na relação de poder entre pessoas e não dentro da profissão em si, é possível acrescentar alguns elementos de análise à área de publicidade, marketing e vendas de uma empresa. As relações pessoais e profissionais representam um elemento crucial para o bom desempenho - ou, como se diz agora, para as boas práticas.

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