Publicações da Câmara Municipal de Oeiras
O Gabinete de Comunicação e Departamento de Assuntos Sociais e Culturais tem (têm) tido a gentileza de me enviar informação cultural sobre o que se passa naquele concelho (para os leitores brasileiros: Oeiras é uma cidade junto a Lisboa, localizada na foz do rio Tejo e que acompanha uma parcela do oceano Atlântico, onde há uma elevada concentração de quadros superiores e muitas empresas de tecnologias de ponta, designadamente as de informação, o que propicia uma intensa actividade cultural).
Os blogues para Manuel Pinto
Na mesma página e sobre o mesmo tema, Luís António Santos escreve: "A blogosfera preenche espaços deixados em aberto nas estruturas política, social, mediática e/ou comercial, e constitui-se como local de ruptura, acolhedor para ideias marginais". O jornal ummedia é dirigido por Joaquim Fidalgo, tendo Luís António Santos como editor executivo.
Carmen Dolores no JL - ou a minha tardia declaração de amor
Em 7 de Maio do ano passado, eu afixara um post contendo um pequeno excerto do livro de Carmen Dolores, Retrato inacabado. Memórias (1984, Lisboa: O Jornal, pp. 59-60). Agora retomo o assunto.
Como gosto de fazer pequenos cortes no que leio, aqui fica uma citação do texto: "Por vezes, ouvíamos também aqueles belos discos de ópera, na velha grafonola, depois substituída pela imponente telefonia. Começou aí a minha paixão pela Rádio. Onde me estreei aos 14 anos a dizer poemas e a interpretar teatro radiofónico, justamente num programa organizado pelo meu irmão, o António Sarmento, na antiga Rádio Sonora". Mais tarde, em 1943, ela ligava-se ao cinema, no filme Amor de perdição, de António Lopes Ribeiro, que a levou também para o teatro. Há 60 anos atrás, estreava-se no Teatro da Trindade, nos Comediantes de Lisboa, na peça de Jean Giradoux, A mensageira dos deuses.
Li, há algumas semanas, que Carmen Dolores estava a escrever uma (nova) autobiografia. Espero que o texto agora publicado no JL seja prenúncio disso mesmo. Longa vida para ela!
A misteriosa chama da rainha Loana, de Umberto Eco
Sobre o livro, escrevi neste blogue nos dias 19, 22 e 25 de Abril último. Hoje, o caderno "Mil folhas" do Público dá destaque adequado à obra de Eco. O título é "Memória em eco", uma boa sugestão ao próprio texto do autor italiano. A prosa é assinada por João Lobo Antunes. Nas duas páginas há reprodução de imagens de bandas desenhadas e de livros da época narrada (ou melhor: recordada) no livro, durante as décadas de 1930 e 1940.
Também a ler no mesmo caderno o texto de Maria Filomena Mónica sobre o historiador Eric Hobsbawm.
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