domingo, 14 de agosto de 2005

FRIDA KAHLO

Frida Kahlo (1907-1954) morreu há 51 anos, deixando cerca de 200 imagens, as principais das quais agora numa excelente exposição na Tate Modern (Londres). Ainda não se sabe tudo dela, mas o suficiente para nos deixarmos impressionar por uma mulher que desafiou as fronteiras, sendo ela própria oriunda de uma mescla de raças e vivendo num mundo pós-colonial.



Nascida no México, tendo sido casada com Diego Rivera (mais velho 20 anos que ela), conviveu com a revolução mexicana (e pintado Pancho Villa) e Leon Trotsky. Embora pintora autodidacta, ela tinha um elevado conhecimento da história da arte e foi incentivada por Rivera. No seu trabalho, são visíveis influências das vanguardas europeias, como cubismo, futurismo e a Neue Sachlichkeit. Mas também pintou dentro da tradição católica dos ex-votos. Sem querer ser injusto com o que se pode ver, as obras que mais me impressionaram foram As duas Fridas (1939), Autoretrato com um macaco (1938) - que ilustra a capa do catálogo -, Natureza morta com papagaio e bandeira (1951) e Moisés (1945).

Aberta em Maio de 2000, a Tate Modern é já um local de grande importância em termos de indústrias criativas no contexto mundial. O seu director, Vicente Todolí, foi anteriormente director do Museu de Serralves (Porto).

O catálogo custa £20 (cerca de €35) e tem 232 páginas. A não perder. Se não fossem os direitos de autor, copiava para aqui algumas das belíssimas imagens de Frida.

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito interessante seu blog.
Tanto este, quanto o de teoria da comunicação.