quinta-feira, 22 de setembro de 2005

ESTOU CONTENTE COM OS MEUS JORNAIS

Não gosto do título Profissionalismo é a palavra de ordem da nova direcção do DN. Até parece que antes não havia profissionalismo no Diário de Notícias. Mas, se o título não é feliz, tal é menos relevante que o jornal em si. Lê-se logo no começo da peça assinada por Sónia Correia dos Santos (p. 40): "«A palavra profissionalismo é a mais importante», afirmou António José Teixeira, o novo director". E, na p. 5, o editorial Renovar a confiança - título bem mais feliz - começa por "Reafirmamos hoje o compromisso com os leitores quando se inicia uma nova etapa na história do Diário de Notícias". Mais à frente, escreve a (nova) direcção: "A marca de água do nosso trabalho passa pela independência e rigor da notícia e pela clareza da opinião".

Os desejos de muitas felicidades à nova direcção e ao jornal por parte deste seu leitor. O país precisa de uma imprensa boa.

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Já quanto ao Público, os parabéns por dez anos de ciberjornalismo. Dez anos na crista da onda, como titula José Vítor Malheiros, sintetiza muito bem o que se escreve em duas páginas (4 e 5) do jornal de hoje. E Malheiros deve ser homenageado pela sua persistência; li, há muito, que ele insistiu no ciberjornalismo do Público, quando a administração não mostrava muito interesse em tal. Teimosias destas merecem aplausos.

Dez anos são muito tempo. De avanços e recuos, de alegrias e tristezas, de grandes notícias e de coisas nem por isso (ou mesmo muito más). Por falta de tempo, fico-me pela referência às páginas de internet do Público ao longo dos anos, como se vê numa das peças, e pela dicotomia entre conteúdos pagos e gratuitos, como outra das peças aponta.

Hoje é um dia importante para o Público e também para os seus leitores.

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