domingo, 9 de outubro de 2005

AINDA A SENHORA DONA LADY

A 1 deste mês, coloquei um post sobre o fim do reality show da SIC, Senhora Dona Lady, feito a partir da leitura de vários jornais que ao assunto tinham dedicado bastante espaço.

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Na sua coluna de provedor do leitor do Jornal de Notícias, Manuel Pinto retoma o tema a partir do meu texto, com o título Sobre a dignidade um título. É que eu julgara deslocado o termo dignidade surgido na peça do Jornal de Notícias, a aplicar ao fim do controverso programa.

Nota: agradeço o tratamento dado ao meu comentário e louvo a diligência feita pelo provedor e a resposta imediata da jornalista. Tudo ficou mais claro, quando se soube que a palavra dignidade partiu da boca do novo director de programas, o que também me parece espantoso, e a jornalista aproveitou. Não sou watchdog dos jornais ou jornalistas, mas gosto de ler os jornais e perceber as mensagens.

Além de que se deve atribuir de forma clara a autoria das coisas a quem pertence. Ainda ontem, na notícia saída no Público, a propósito da hipótese de Teresa Guilherme entrar na SIC através da sua produtora, Paulo Miguel Madeira, no segundo parágrafo da sua peça, começa com "A notícia, avançada ontem em vários jornais". Não seria mais correcto dizer "Como o Diário de Notícias publicou ontem"? Porquê o atraso sistemático do Público face ao que o Diário de Notícias publica? Será porque a redacção do Público não regista o actual entusiasmo da redacção do Diário de Notícias? Ou porque tem carências de jornalistas na área dos media? Apesar de gostar muito do que o Diário de Notícias está a fazer, entendo que o Público deve trabalhar para possuir uma secção forte dos media como já o teve. O leitor precisa de saber o que se passa na televisão, na rádio, na internet, em todas as indústrias culturais, e o Público tem tido deficiências nos meses mais recentes.

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