segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

PUBLICIDADE JUNTO À PROGRAMAÇÃO INFANTO-JUVENIL

  • O PÚBLICO monitorizou as emissões dos quatro canais com programação infanto-juvenil numa manhã de sábado e viu muitos anúncios.

Esta parcela do lead de uma notícia do jornal Público de hoje - tema da secção de sociedade, ocupando duas páginas escritas por Sofia Rodrigues - alerta para a importância da publicidade junto de crianças e adolescentes nesta altura do ano, quando o Natal significa consumo para muitos. Num dos canais observados, a jornalista contou perto de oito minutos seguidos de publicidade, enquanto noutro dos canais estudados houve quatro intervalos de programação com dez minutos cada dedicados à publicidade.

A jornalista ouviu especialistas, como Sara Pereira, docente e investigadora da Universidade do Minho que tem estudado a programação infanto-juvenil. Mas também responsáveis por parte dos anunciantes, como Manuela Botelho, da APAN. Esta responsável disse mesmo que os grandes anunciantes já têm códigos de conduta com auto-regulação para evitar que os anúncios não publicitem qualidades que os brinquedos não possuem na realidade. Além disso, os códigos de ética devem incluir os pais das crianças, eles próprios vulneráveis às campanhas contínuas na televisão, porta de entrada do público infantil para o universo dos brinquedos, lê-se ainda numa das peças noticiosas.

Contenção nas compras de brinquedos para o Natal é um lema a seguir. Como em todo o tipo de compras, afinal.

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