sábado, 28 de julho de 2007

FUNDO DE INVESTIMENTO PARA O CINEMA


Esta semana, houve uma conferência de imprensa para apresentação oficial do Fundo de Investimento para o Cinema, que não comentei aqui.

No Público de hoje, Sérgio Tréfaut, produtor e realizador de cinema, escreve um artigo de opinião sobre a conferência e o fundo. À conferência de imprensa estiveram quase cem pessoas, representando os principais produtores e realizadores de cinema português, ouvindo o governo (ministro dos assuntos parlamentares e ministra da cultura) e os investidores (PT Multimedia, RTP, SIC). A ministra terá definido o fundo como um complemento aos apoios do ICA (Instituto de Cinema e Audiovisual), antigo ICAM (que perdeu o Multimedia).

Mas Tréfaut tem dúvidas sobre a lógica do fundo: 1) se é regido por razões de mercado, como apoiará o cinema, que tem outra lógica?, 2) se é constituído por capital de risco, como é que pode apoiar a produção na televisão, onde a recuperação de capital é inviável?

Certamente outras opiniões serão desejáveis ouvir. Aqui, há um pormenor que terá escapado a Tréfaut. A produção de televisão tem duas possibilidades: 1) programas de fluxo, como o noticiário, onde o dinheiro investido se esgota no momento da emissão, 2) programas de catálogo, como um documentário ou série pode passar mais de uma vez ou ser vendido para outros canais, dentro ou fora do país.

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