quinta-feira, 20 de março de 2008

INDÚSTRIAS CRIATIVAS E APOIO DA UNIÃO EUROPEIA


No passado dia 12, no sítio da EurActiv.com, Žiga Turk, ministro esloveno para o Crescimento, considerou que apoiar as indústrias criativas através de melhor protecção à propriedade intelectual e desenvolver uma infra-estrutura em tecnologias da informação a nível mundial devem ser prioridades para a União Europeia, numa altura em que países como a China e a Índia tomam a dianteira em termos de investigação e inovação científicas.

Se a estratégia de Lisboa (2000) apontou o conhecimento e a inovação científica como grandes objectivos, as empresas e instituições europeias precisam de desenvolver a sua criatividade. Por exemplo, a área da economia criativa tem na Europa vantagens globais, atendendo ao património cultural, à estética e a designers e arquitectos de nomeada, indicaria Turk [imagem do ministro retirada do sítio acima citado]. E continua: "As indústrias criativas são na Europa mais fortes que a indústria automobilística. É a sua indústria criativa que faz com que a diferença de valor numa chávena de café seja €0.05 ou €5, apesar dos custos semelhantes na Europa ou na China".

Melhorar o sistema de ensino superior é outra meta, segundo o ministro esloveno. Melhores cursos universitários significam valor acrescentado para as empresas que admitem empregados com essas qualificações: apesar de "muito boas ou de qualidade média, falta à Europa ter universidades excelentes". A Europa precisa de restringir a forte emigração de cientistas e engenheiros para os Estados Unidos, manifestou o mesmo responsável, assegurando lugares compatíveis com a qualidade de tais trabalhadores.


Estas informações seriam dadas previamente à Cimeira Europeia da Primavera, que decorreu em Bruxelas nos passados dias 13 e 14. A Eslovénia é o país que preside aos destinos da União Europeia no presente semestre.

[agradecimentos a Pedro Fonseca pela dica]

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