![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3eHEktOyxITS6HO5pFz22xDEq7HVASOgV4lUEkFGguLKMGg8kF0Kh0-cjgjCJaIhWU6RoDlbIoKgl_-QB8HkZINDe9qg-EuJDSQUZj2ffu7joeIBH34NZTRFzne0aFaQDqH-5ZA/s200/bags6.jpg)
O museu Hendrikje, em Amsterdam, divide-se em três áreas específicas - museu propriamente dito, ocupando dois andares, cafetaria e restaurante, e loja. Dos dois andares, o superior abrange as malas produzidas entre os séculos XVI e XVIII e o inferior os séculos XIX e XX.
O que começou por ser uma recolha de malas por parte de Heindrikje Ivo a par do seu marido Heinz Ivo, na actividade de antiquário, tornou-se uma preciosa colecção ao fim de 30 anos, com bom gosto e objectos de estilo. Mais de 2500 malas e carteiras constituem o espólio do museu. Sigrid Ivo, a filha do casal, cresceu neste ambiente; mais tarde, como historiadora de arte, especializou-se na história da mala e é hoje a directora do museu, e é autora de artigos (como o texto que acompanha o livro Bags, aqui destacado) e docente da história da mala.
A mala ou carteira ou saco é um objecto identificado habitualmente como acessório feminino. Contudo, da leitura feita no museu, percebe-se que os homens também as usam - para viagem, para armazenar tabaco ou projectéis (caça).
O museu dá uma atenção especial aos materiais. Elenquei os seguintes: couro, metal, tecido, plástico, papel couché, tartaruga, marfim, veludo, bordado (lantejoulas, missangas), limoges, ráfia, prata. No museu estão cinco séculos de história. Se, no século XVI, pequenas bolsas (chateleines) podiam esconder-se na volumosa roupa feminina, no decurso do século XIX a mala autonomiza-se e adquire formas e emprega materiais distintos como os referidos acima. Tiras e correntes passavam a segurar a mala, transportada ao ombro ou a tiracolo. Um pouco antes, no século XVIII, a descoberta de Pompeia e de tudo o que se relacionava com a cultura grega e romana tornou populares motivos dessas culturas nas malas. Já no século XX, materiais como o plástico davam origem a uma nova gama de malas e carteiras, com cores e formas inovadoras e até bizarras por vezes, mas materiais nobres como o couro mantinham forte popularidade.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MN7bxA1hM8EsiNx6hmvZbFd6ULSBoVMmzmJndzwaK70a0GUNA2v-HBYlAjQSbLdRpe2oOti6o5E36iKIcRmKiPMR0rUkb7KtnXsdl7JrLQeD4lS9AwIlERrC9RCXhCZmpVTNkg/s320/bags7.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_W-a1oAWvHbC96Gg8HQNemwbLo-d36Vy6c88wMneIMTi-uehaUvAcA2BvWdLetqIG9p6NIMitHCl1XWm5DFbfZvndm1DoI4F0VNCATXZwR713380Vurm7Vv056mDCXZwXSimpVg/s320/bags1.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi75F8357Fg1wMWnA8ej9I8h1IJ1WF2AlkR_7lOvZHH44WvK61HCXZ0aCsIt2QWRkYj3Fg6XW1A4JHA5Is5cMqfcynm2ov0M47U0-Be17FC09hhJk-LsfWhLAm8GCON4ydvxB8HUQ/s320/bags2.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhER9SyxyBxQWU-rpDlEmF8w502txzK18GnJp5us1fWZImR6BeG5X5GzCri95948Uk7FowQ5SDBCgqOvgFDIZpD8pjXw8DbVJ14wQrxuRKftN-XOmgA-5ijHhBkTcYdY96iUsgUpQ/s320/bags3.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpKrdHqVrP1iYmjnLCbqvRIZSFW4cAOACb2mMJEWCVMxvTL-z450jqobKSbSjbrNLKnfSMQ_UwXzOKSTn12WzD0X2Y6P8OURKMbpAkuLYeeaXUggwroZ01vS2HMXhFmFj-w0gOCg/s320/bags4.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO0Dx8-HFks4xOO8Vc_l2m2EmCDLg2IzAoHnQRzZFgeq16rLj-8eSQ7RCkDrFP8FMQrYtJIcyZ9gF033IX05Xm0yt4ALM9PLKywXZmSxzUkpzy6rzTHCGgREbazNY84RfjlJFBeg/s320/bags5.jpg)
As últimas cinco imagens, retiradas do livro Bags, editado pela The Pepin Press, que autorizou a reprodução [Images taken from Bags, published by The Pepin Press, www.pepinpress.com], dão conta da variedade de cores e de formas das malas usadas pelas senhoras.
1 comentário:
Sempre a aprender!!! Fã incondicional de moda, em todas as suas vertentes: evolução, influências,etc, etc... Obrigada pela informação, tenho um livro de Carteiras de Anna Johnson, mas um Museu...lindo!!!
Enviar um comentário