O Jornal de Notícias de hoje traz uma história deliciosa - a de uma exposição de arte falsa inaugurada na Directoria da Polícia Judiciária do Porto (texto de Agostinho Santos e fotografia de José Mota).
Explicando melhor: a Brigada de Obras de Arte da Directoria do Porto apresenta o trabalho de 10 anos de recuperação de obras falsas mas atribuídas a nomes como Columbano Bordalo Pinheiro, Silva Porto, Amadeu Souza-Cardoso, Cargaleiro, Artur Cruzeiro Sixas e Júlio Resende. Uma obra falsa, atribuída a Aurélia de Sousa, estaria para ser colocada numa leiloeira de Lisboa pelo valor de 3500 euros! A exposição chama-se O verdadeiro/falso.
Recentemente foi identificada uma mulher, vivendo nos arredores de Lisboa, que actuava como falsária. No caso das cópias falsas de Cruzeiro Seixas, pintor que usou poucas cores e com traços fáceis de executar, elas são boas e têm qualidade digital.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4aW3OG0HGZgHbyPjhbBrgPOa_a8LfReKZ5tunIMGbj50xg3WMs_2qpPEqbWPrx1TMHLyxhJ5fpKNSuSqgLMEvm50ksHmaNuI_fUkE7AvZ3nLOUQbjMq7bbIIFcPJjpEr1xVnHPw/s320/artefalsa.jpg)
A minha pergunta é: será que a Polícia, ou o ministério que a tutela, vai abrir um museu destas obras falsas? Como há museus de cera, porque não um museu de falsários?
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