sábado, 20 de dezembro de 2008

LANÇAMENTO DO LIVRO "ESPAÇOS PERDIDOS. COIMBRA"

Na passada terça-feira, dia 16, ao fim da tarde, foi lançado em Lisboa o livro Espaços Perdidos. Coimbra, coordenado por João Figueira, como aqui fiz referência. Hoje, edito um vídeo com excertos de intervenções de alguns membros da mesa de apresentação do livro: Osvaldo Castro, João Figueira, João Mesquita e Isabel Garcia.



O livro-álbum tem histórias de cafés e outros espaços públicos (restaurantes, cine-teatros) que, entretanto, desapareceram e que constituem a memória da cultura, da estética e da política das gentes de Coimbra e dos estudantes da sua universidade, atravessando gerações. Na realidade, para se conhecer melhor o cosmos da cultura local (e nacional), um dos meios mais importantes é saber como funcionam os cafés e outros locais públicos.

O livro foi escrito por jornalistas. João Figueira, antigo editor do Diário de Notícias naquela cidade e actualmente docente no Instituto de Estudos Jornalísticos da Universidade de Coimbra, explicaria isso: os jornalistas são mais rápidos que os académicos. Assentam no acontecimento mas, em contrapartida, fornecem um travejamento menos denso sociologicamente falado. Isto é: ganha-se de um lado mas perde-se de outro.

Arcádia, Avenida, A Brasileira, Clepsidra, Mandarim, Moçambique, Pratas e Sousa Bastos foram sinónimo de espaços de tertúlias, locais de amizade, cultura e política e ainda de formação de mentalidades. E que desapareceram no espaço de menos de uma década, o que significa que, nas palavras do coordenador da obra, a cidade tenha perdido muita da sua identidade (p. 8).

Sem comentários: