Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
REVISTA TRAJECTOS
O número 13/14 (Outono 2008/Primavera 2009) da revista Trajectos tem como tema de capa a escola. A revista é dirigida por José Rebelo e pertence ao ISCTE.
Publicação de grande regularidade e de uma linha editorial muito bem identificada, é uma das revistas científicas de ciências sociais e humanas de maior interesse, pela inovação das suas temáticas e pelas suas colaborações variadas.
Deste número, e para além do dossiê do tema de capa, destaco os textos de Isabel Babo-Lança, Isabel Férin Cunha, Cristina Ponte, Fernando Carrilho e Helena de Sousa Freitas. Retenho algumas ideias do texto de Isabel Babo-Lança sobre o acontecimento, a sua reprodutibilidade e dois casos ("Por que não te calas", frase do espanhol Juan Carlos ao venezuelano Hugo Chavéz, durante uma reunião que juntava chefes de Estado e de Governo ; "Dá-me o telemóvel, já", numa discussão em sala de aula filmada com um telemóvel). A autora parte de acontecimento como ocorrência empírica, imprevisível e não reprodutível, do domínio da contingência. Mas acaba por reconhecer que o acontecimento é da ordem da cópia, da recorrência, após apresentar vários domínios: cerimonial, mediático, público, réplica.
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