Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
terça-feira, 16 de março de 2010
DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO
Petros Iosifidis é docente na área de media e comunicação do departamento de sociologia da Universidade de Londres e editor do livro Reinventing public service communication - European broacasters and beyond, agora publicado.
Defensor do serviço público de televisão - o que quer dizer serviço de alta qualidade, com conteúdo de acesso universal e livre no ponto de consumo -, Iosifidis identifica os principais desafios que se colocam ao serviço público de televisão: rápida mudança tecnológica, dilema entre a obrigação de servir os cidadãos e os princípios do mercado, legitimidade e capacidade de realização numa ecologia mediática caracterizada pela convergência e fragmentação, transição para um serviço público de media (em inglês: passagem do PSB para o PSM). O livro avalia o serviço público em diversos países europeus: Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Áustria, Suíça, Grécia, Polónia e Hungria. E também os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia. Sobre Portugal, há duas referências e dois textos: um de Gustavo Cardoso (2006) e outro de Fernando Correia e Carla Martins (2007), o que é muito pouco. Isto é, os investigadores portugueses têm de escrever mais em inglês.
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