Alexandra Lucas Coelho (jornalista do Público) apresentou-o, dizendo que É Março e é Natal em Ouagadougou apenas na página 33 e em mais parte nenhuma do livro, um retrato diarístico de cidades e viagens de António Pinto Ribeiro.
O livro descreve cidades da China, da África, da Europa e, claro, o Brasil, país luminoso para o autor. Lê-se: Brasil imenso, Brasília, Rio de sol, na terra dos gaúchos, Inhotim. Para Pinto Ribeiro, o Brasil é o futuro e os brasileiros nascem já criativos (aprenderam connosco durante alguns anos, disse, divertindo-nos). Sobre Portugal, afinal, está descrente. E também da Europa. O mundo hoje faz-se na China, na África, na América latina.
Texto mais sombrio, nas palavras da apresentadora - cidade do México. Cidade ingovernável, disse o autor. Cidade que mais o encantou - Bogotá -, como que desfazendo preconceitos.
Fico-me por aqui, copiando um trecho da página 18, sobre Alexandria: "Há ainda Marguerite Yourcenar que, nos anos 30, aqui esteve hospedada neste hotel Cecil (hoje Sofitel) e aqui escreveu parte das Memórias de Adriano. E havia o cinema, o grande cinema egípcio que nasceu nos estúdios de Alexandria; e Omar Sharif, o actor egípcio fetiche de Hollywood; e o escritor Naguib Mafouz, Nobel da Literatura".
A apresentação decorreu hoje ao fim da tarde, na magnífica livraria Pó dos Livros, aqui em Lisboa. António Pinto Ribeiro é ensaísta, professor universitário e programador cultural.
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