Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
FUTURO ARQUIVO FONOGRÁFICO NACIONAL
O Público de ontem trazia um texto assinado por Mário Lopes sobre o futuro Arquivo Fonográfico Nacional, a instalar em Évora em 2014, a partir do trabalho do Instituto de Etnomusicologia da Universidade Nova de Lisboa. O Museu da Música está instalado provisoriamente, desde 1994, na estação do metropolitano do Alto dos Moinhos. No ano passado, era editada a Enciclopédia da Música Portuguesa, em quatro volumes, sob a direcção de Salwa Castelo-Branco, como assinalei aqui, depois de década e meia de investigação com 150 especialistas. Agora, os investigadores procuram o espólio disperso por coleccionadores privados e instituições públicas, como o arquivo histórico da RDP e o Museu Nacional do Teatro. Se, no final da década de 1920, havia gravações de valsas, boleros, polkas e rapsódias, na década de 1960 havia a música pop e massificava-se a edição e aumentava o consumo de discos. Música popular e pop, fado em guitarra e ao piano, música de teatro de revista e outras séries - se elas não são recuperadas desaparecem rapidamente. A notícia refere ainda a colecção de discos de fado que pertencia ao britânico Bruce Bastin e os discos de estreia dos Osso Exótico e dos Ocaso Épico, bandas de culto das décadas de 1980 e 1990.
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