O livro A imprensa portuguesa (1974-2010), de João Figueira, foi esta semana apresentado na livraria Almedina, ao Saldanha, Lisboa, por João Céu e Silva e por Ricardo Alexandre (este num curto vídeo com parte do seu texto). Ambos evidenciaram um texto bem escrito e fácil de ler, que conta a história do jornalismo do país numa síntese onde se abordam jornais, semanários e newsmagazines e alguns dos seus principais jornalistas e grupos económicos dos media. O som (podcast) inclui uma pequena parcela da apresentação do autor.
O livro tem cinco capítulos: jornalismo e política, a mesma luta; a idade moderna da imprensa portuguesa; newsmagazines e imprensa semanal; a afirmação dos grupos económicos; novos desafios e novas interrogações. Algumas conclusões do livro: ao longo de três décadas e meia, muitos jornais e revistas desapareceram mas surgiram novos títulos; segmentação de públicos; necessidade de informação credível; jornais gratuitos e novas plataformas desafiam o negócio até há pouco exclusivo dos media clássicos; jornalismo dentro de um espectro mediático dominado pelo entretenimento e espetáculo; grau de responsabilidade dos cidadãos na defesa de um jornalismo de qualidade e independente.
Leitura: João Figueira (2012). A imprensa portuguesa (1974-2010). Coimbra: Angelus Novus, 145 p., 9 euros