Nos dias mais recentes tem havido muitas notícias sobre a RTP. Quase todos os dias essas notícias são diferentes e algo contraditórias entre si, o que levanta questões sobre a origem das mesmas e quais os interesses que as mesmas servem.
A 3 de Janeiro, o Público fazia as contas das audiências de televisão, que teriam subido de quatro horas e 36 minutos em 2011 para cinco horas e trinta e três minutos em 2012, um aumento apreciável de consumo. Os especialistas consultados pelo jornal indicavam que, com a crise, as pessoas ficam mais tempo em casa e o entretenimento e a procura de notícias sobre a própria crise explicavam tal crescimento. Com bom senso, a jornalista encontrava outra explicação: a mudança da medição de audiências. No fim de contas, a TVI passou de 25,7% para 24,2%, a SIC de 22,7% para 21,6%, a RTP de 21,6% para 13,9% e o cabo de 25,4% para 36,8%. O serviço público baixava cerca de um terço e as telecomunicações com a televisão por cabo arrecadavam a liderança. Na passagem de fim de ano, o programa da TVI arrasara: a disputa entre Rúben e Mara, da Casa dos Segredos, rendeu uma média de 1,8 milhões de espectadores.
O presidente da RTP indicara que a decisão sobre a privatização da empresa seria discutida e conhecida no dia 10 (hoje). O gabinete do ministro da tutela desmentiria esta informação, dizendo que quem marca a agenda é o conselho de ministros e não o responsável da RTP (Público, 4 de Janeiro). No dia seguinte, o Expresso contava que o dossier da RTP já não estava nas mãos do ministro da tutela mas directamente nas do primeiro-ministro. A pressão do parceiro da coligação (CDS) sobre a não privatização da RTP era relevada.
A 8 de Janeiro os jornais destacavam a nova grelha da RTP a arrancar na próxima semana. Com mudanças profundas da grelha (80% de programas novos), forte aposta na produção nacional e números (custo: 55 milhões de euros, menos 20% que em 2012). Concursos no horário nobre acabam, mantendo-se apenas o Preço Certo. O noticiário principal (Telejornal) diminui para a duração de 40 a 45 minutos, a que se segue o programa 360% (tema do dia).
Ontem, era noticiado o aumento de capital da RTP em 344,5 milhões de euros, aprovado pelo governo em Dezembro último.
A 3 de Janeiro, o Público fazia as contas das audiências de televisão, que teriam subido de quatro horas e 36 minutos em 2011 para cinco horas e trinta e três minutos em 2012, um aumento apreciável de consumo. Os especialistas consultados pelo jornal indicavam que, com a crise, as pessoas ficam mais tempo em casa e o entretenimento e a procura de notícias sobre a própria crise explicavam tal crescimento. Com bom senso, a jornalista encontrava outra explicação: a mudança da medição de audiências. No fim de contas, a TVI passou de 25,7% para 24,2%, a SIC de 22,7% para 21,6%, a RTP de 21,6% para 13,9% e o cabo de 25,4% para 36,8%. O serviço público baixava cerca de um terço e as telecomunicações com a televisão por cabo arrecadavam a liderança. Na passagem de fim de ano, o programa da TVI arrasara: a disputa entre Rúben e Mara, da Casa dos Segredos, rendeu uma média de 1,8 milhões de espectadores.
O presidente da RTP indicara que a decisão sobre a privatização da empresa seria discutida e conhecida no dia 10 (hoje). O gabinete do ministro da tutela desmentiria esta informação, dizendo que quem marca a agenda é o conselho de ministros e não o responsável da RTP (Público, 4 de Janeiro). No dia seguinte, o Expresso contava que o dossier da RTP já não estava nas mãos do ministro da tutela mas directamente nas do primeiro-ministro. A pressão do parceiro da coligação (CDS) sobre a não privatização da RTP era relevada.
A 8 de Janeiro os jornais destacavam a nova grelha da RTP a arrancar na próxima semana. Com mudanças profundas da grelha (80% de programas novos), forte aposta na produção nacional e números (custo: 55 milhões de euros, menos 20% que em 2012). Concursos no horário nobre acabam, mantendo-se apenas o Preço Certo. O noticiário principal (Telejornal) diminui para a duração de 40 a 45 minutos, a que se segue o programa 360% (tema do dia).
Ontem, era noticiado o aumento de capital da RTP em 344,5 milhões de euros, aprovado pelo governo em Dezembro último.