O Museu do Oriente expõe presentemente 100 cartazes de propaganda chinesa, do período entre 1950 e 1981.
Os principais temas abordados são a glorificação do presidente Mao Zedong e dos heróis comunistas, a prosperidade da economia, a luta contra o imperialismo, a felicidade do povo e o poder do exército, as pinturas do ano novo (que fogem à estética revolucionário, ou melhor, constituem uma adaptação da revolução aos gostos populares antigos), cultura popular e diversidade étnica, e influência do maoismo em Portugal.
Além dos cartazes, a exposição apresenta marionetas, recortes de papel, pins, brinquedos e vestuário, alargando mais a informação sobre um país e um estilo de regime, em que a arte esteve ao serviço da política. Dos cartazes, relevo as faces reconchudas, roseadas e sorridentes de crianças, dos camponeses e dos operários, com muitas flores e grandes colheitas, todos bem vestidos, aplicados ao estudo, ao trabalho e à causa política, e com alguns elementos de comodidade pessoal e no lar, numa mostra de felicidade neo-realista que não coincidia com a verdadeira realidade, como depois foi analisada.
Os cartazes seriam impressos às dezenas de milhar por todo o país, exercendo uma enorme influência interna. Mas também chegaram à Europa e inebriaram jovens voluntaristas e cheios de ilusões que viam a revolução chinesa como o farol da nova sociedade, desde a segunda metade da década de 1960 até quase ao início da década de 1980.
Os principais temas abordados são a glorificação do presidente Mao Zedong e dos heróis comunistas, a prosperidade da economia, a luta contra o imperialismo, a felicidade do povo e o poder do exército, as pinturas do ano novo (que fogem à estética revolucionário, ou melhor, constituem uma adaptação da revolução aos gostos populares antigos), cultura popular e diversidade étnica, e influência do maoismo em Portugal.
Além dos cartazes, a exposição apresenta marionetas, recortes de papel, pins, brinquedos e vestuário, alargando mais a informação sobre um país e um estilo de regime, em que a arte esteve ao serviço da política. Dos cartazes, relevo as faces reconchudas, roseadas e sorridentes de crianças, dos camponeses e dos operários, com muitas flores e grandes colheitas, todos bem vestidos, aplicados ao estudo, ao trabalho e à causa política, e com alguns elementos de comodidade pessoal e no lar, numa mostra de felicidade neo-realista que não coincidia com a verdadeira realidade, como depois foi analisada.
Os cartazes seriam impressos às dezenas de milhar por todo o país, exercendo uma enorme influência interna. Mas também chegaram à Europa e inebriaram jovens voluntaristas e cheios de ilusões que viam a revolução chinesa como o farol da nova sociedade, desde a segunda metade da década de 1960 até quase ao início da década de 1980.