Observação prévia: não tenho qualquer interesse (comercial ou afectivo) na actividade de roupa em segunda mão.
Com o título Lojas de roupa em segunda mão (Ottawa e Porto), em 9 de Maio de 2011 (http://industrias-culturais.hypotheses.org/13890) comecei a escrever: "As peças que estão nestas montras foram usadas por pessoas que delas se desfizeram e estão prontas a ser vestidas e calçadas por outras pessoas. A troca de venda e compra de roupa e outros acessórios de vestir impõe uma história, uma antropologia e uma sociologia da moda e dos afectos. O que leva alguém a vender um vestido ou umas calças ou um par de sapatos? Porque já não gosta, porque mudou de casa e não tem espaço, porque cresceu, porque precisou de fazer algum dinheiro? E quem compra? Para adereços de um filme ou novela, por nostalgia de uma moda de anos antes, por preços mais baratos, porque as peças já estão ajustadas aos corpos depois de algum uso"?
[Absolutribut, rua Formosa, 194, Porto]
O texto trazia duas fotografias, uma retirada na capital federal do Canadá e outra no Porto. Não fazia qualquer afirmação de intermediário de compra e venda de roupa. Mas alguém julgou ser eu empresário e até agora recebi 121 mensagens, perguntando-me onde vender e comprar vestidos de noiva, roupa de criança, carteiras e peças de couro, como abaixo se pode ler. A partir da análise das mensagens a seguir identificadas, pode fazer-se um estudo antropológico de um mercado em evolução: a roupa em segunda mão.
Com o título Lojas de roupa em segunda mão (Ottawa e Porto), em 9 de Maio de 2011 (http://industrias-culturais.hypotheses.org/13890) comecei a escrever: "As peças que estão nestas montras foram usadas por pessoas que delas se desfizeram e estão prontas a ser vestidas e calçadas por outras pessoas. A troca de venda e compra de roupa e outros acessórios de vestir impõe uma história, uma antropologia e uma sociologia da moda e dos afectos. O que leva alguém a vender um vestido ou umas calças ou um par de sapatos? Porque já não gosta, porque mudou de casa e não tem espaço, porque cresceu, porque precisou de fazer algum dinheiro? E quem compra? Para adereços de um filme ou novela, por nostalgia de uma moda de anos antes, por preços mais baratos, porque as peças já estão ajustadas aos corpos depois de algum uso"?
[Absolutribut, rua Formosa, 194, Porto]
O texto trazia duas fotografias, uma retirada na capital federal do Canadá e outra no Porto. Não fazia qualquer afirmação de intermediário de compra e venda de roupa. Mas alguém julgou ser eu empresário e até agora recebi 121 mensagens, perguntando-me onde vender e comprar vestidos de noiva, roupa de criança, carteiras e peças de couro, como abaixo se pode ler. A partir da análise das mensagens a seguir identificadas, pode fazer-se um estudo antropológico de um mercado em evolução: a roupa em segunda mão.