Evento evocativo dos 30 anos do CAM | 18 Janeiro 2014 [Sábado]
O colóquio visa revisitar a década de 1980, tendo como ponto de partida o ano de abertura do CAM. O ano de 1983 representou um momento rico e paradoxal na cultura portuguesa. Nele realizou-se a nostálgica "XVII Exposição de Arte, Ciência e Cultura do Conselho da Europa", enquanto na Sociedade Nacional de Belas-Artes, um grupo de criadores, liderados por Luis Serpa, lançava a irreverente exposição "Depois do Modernismo", no mesmo período em que a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) inaugurava um novo Centro de Arte Moderna (CAM). Vivia-se então um verdadeiro "curto-circuito” entre uma modernização tardia e uma aculturação pós-moderna, típica do Portugal pós-revolucionário. Se a esse paradoxo se juntar a notável acção de Madalena Azeredo Perdigão nos Encontros ACARTE, as grandes exposições como a "Diálogos", as apresentações do Living Theatre no Auditório e a experimentação feita dentro do CAM e nos jardins da FCG percebe-se a sua grande importância nesse Portugal, simultaneamente moderno e pós-moderno [adaptação do texto da organização].
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