domingo, 16 de fevereiro de 2014

Graffiti na Travessa dos Brunos, Lisboa



Casas antigas a lembrar um bairro operário ou de classe média baixa, outrora a trabalhar nas indústrias de Santos ou a deslocar-se um pouco para poente para Alcântara. Algumas das habitações têm um ou dois degraus de acesso à porta. As lojas são antigas ou fecharam. Na rua do presidente Arriaga, apenas vi circularem automóveis.

Um dos edifícios fotografado, o nº 12, é muito estreito, pouco mais largo que a porta de entrada. Como será a escada para os três andares? Um risco? Por isso, o grafito mostra o cavalo à beira do precipício. Ele está aflito, sem saber o que fazer, tanto mais que o seu dono está prestes a cair, abatido com quatro setas. No fundo do grafito, o exército medieval, imponente nas suas armaduras, lanças e capacetes, marcha no sentido da travessa dos Brunos para a rua do Presidente Arriaga. Na esquina, o jovem de gorro avança apressado com a sua viola pela mão.

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