Esta semana, num programinha que tem na rádio pública sobre música nostálgica e conservadora americana, dedicou o disco à mulher com quem casara há 14 anos. Na sua coluna diária de um jornal que compro, onde substituiu o saudoso Eduardo Prado Coelho, passa a vida a dizer bem dos pratos de peixe que almoça nos restaurantes da zona onde habita. Um dia, foi ao Porto e descobriu um prato saboroso para os lados do mercado do Bom Sucesso. Parecendo que nunca ninguém estivera no lugar, estava ufano como o explorador africano de finais do século XIX que mostrava os dentes de marfim como troféus após uma, a nossos olhos, desgraçada caçada. Uma grande parolice num homem que se afirma muito cosmopolita. Ou petulante aristocrata que come lavagante com ovos estrelados e pimentos de Padrón (Público de hoje).
Não se pode calar Miguel Esteves Cardoso?
Não se pode calar Miguel Esteves Cardoso?
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