Não sou especialista em televisão digital terrestre e apenas tenho como base a notícia do Expresso de hoje ao começo da tarde. Mas há algo que não me parece bem nessa notícia. Sobre a televisão digital terrestre, o ministro da tutela diz querer encontrar uma solução até ao final da legislatura, pois a tecnologia é uma das questões que o têm frustrado mais. Lamenta até que a tecnologia esteja a morrer. Para o ministro, um só canal (além dos quatro generalistas) não faz sentido mas reconhece que o problema jurídico para aumentar o número de canais seja complexo. Pela notícia, fica-se a saber que a Anacom [Autoridade Nacional das Comunicações] vai efectuar uma alteração tecnológica, presumo que obrigando o operador a melhorar a cobertura.
Sei que, durante muito tempo, se discutiu a televisão digital terrestre e que ela entrou tarde de mais no país, com uma discutível porque incompleta cobertura no país e num momento de dificuldades de investimentos publicitários, que não tornaram atraente a tecnologia que substituiu a forma mais antiga de propagação da televisão por feixes hertzianos. Mas, agora que a televisão por cabo tem uma larga preponderância em termos de espectadores, há interesse na tecnologia aerial? E quais são as empresas que querem colocar publicidade no sistema? A tecnologia traz acréscimos de interactividade? E não se fala mais na migração da rádio para o digital?
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