sábado, 16 de maio de 2015

Troya Naos no Fundão


Para a companhia EOS Theatron, Troya Naos é "uma revisão contemporânea dessa epopeia vista pelos olhos de quem mais a sofreu, as esposas, as filhas, as mães. Uma montagem de dança e teatro que pretende ser um apelo da vida contra a ausência de razão e a loucura da destruição, da morte". Na realidade, a peça articula de um modo singular a representação, a dança, a luz e a música, um espetáculo quase total. Os adereços teem uma importância vital na representação: a estrutura metálica é casa, prisão, navio, ponto alto onde se fala e escuta, porta de entrada e saída, escada; os panos servem para vestir, vela de navio, esconderijo, simples elemento estético a voar no espaço. O único reparo foi a colocação da voz de alguns dos atores, em palco que não tiveram tempo de conhecer e com representação em castelhano.

Dirigida por Maru Bernal, a peça de Eurípides agora exibida no Fundão contou com os atores Cesar Marañón (Ulisses), María Rodríguez (Briseida), Adrián Moreno (Heitor), Hugo Villegas (Aquiles), María Canel (Penélope), Carlota Díaz (Andrómaca), Sonia Rábago (Andrómaca), Ana Fernández (Climnestra) e Maru Bernal (Helena). A companhia tem sede em Cabezón de la Sal, na comunidade autónoma de Cantabria (Espanha).

Ver a apresentação da peça aqui.

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