Segundo o jornal Público, em texto editado hoje, "Dois quadros descobertos em 2009 originaram um livro sobre Lisboa quinhentista e a Rua Nova dos Mercadores. Naquela artéria confluíam produtos do império e gentes de todo o mundo, transformando a capital portuguesa numa cidade global". O sugestivo título do texto é A Quinta Avenida do Século XVI. Continuo a seguir o texto de Nicolau Ferreira: "No século XVI, a Rua Nova dos Mercadores era uma pequena babel. Nos seus edifícios, moravam italianos, flamengos, andaluzes, portugueses. Enquanto isso, naquela rua da Baixa de Lisboa, cristãos-novos, judeus estrangeiros, escravos vindos de 20 nações africanas, escravos árabes passeavam-se, muitos faziam trocas comerciais. É esta a realidade trazida à superfície no livro recentemente editado no Reino Unido The global city. On the streets of the renaissance Lisbon (A Cidade Global – Nas Ruas da Lisboa Renascentista), editado pelas historiadoras Annemarie Jordan Gschwend, do Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar, a trabalhar na Suíça, e Kate Lowe, da Universidade Queen Mary de Londres". A obra, continua a ler-se, teve como ponto de partida dois quadros descobertos numa mansão inglesa, em Oxfordshire, e que as autoras do livro dataram entre as décadas de 1570 e 1620.
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