Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sábado, 13 de maio de 2017
Museu Guerra Junqueiro
A traça do edifício está atribuída a Nicolau Nazoni, o arquiteto italiano responsável pela Torre dos Clérigos e outros edifícios simbólicos do Porto barroco. Fica junto à catedral da cidade, na rua de D. Hugo, 32. Doado pela família do escritor em 1940 à câmara municipal da cidade, com o espólio do poeta e com a condição de exposição das peças que ele reuniu em várias viagens que fez: arte sacra, faiança de Viana do Castelo, pratos de Nuremberga, cerâmica e mobiliário. Ressalto a sala de estar e a sala de jantar. O edifício está muito bem conservado, embora, a meu ver, algumas peças devessem ter mais destaque (com redução do exposto). Por exemplo, uma Senhora do Leite está no chão, sob outra peça, o que retira o relevo que merece. A condução da visita foi soberana. Muito obrigado.
Ao mesmo tempo, em exposição temporária, uma mostra de bibliografia e pintura amadora do escritor Raul Brandão, nos seus 150 anos de nascimento e cem anos da obra Húmus.
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