"Não sei como agradecer todas as dezenas e dezenas e dezenas de mensagens que por todos os meios tenho recebido de amigos, conhecidos, desconhecidos.
Ao mesmo tempo que fui alvo de uma campanha difamatória reles, miserável, sem escrúpulos, lançada precisamente neste momento com o intuito de impedir a minha continuidade na administração da RTP - campanha, por sinal, bem sucedida - fui igualmente inundado por manifestações de pessoas que, não tendo contacto com tablóides onde trabalham pessoas que se fazem passar por jornalistas e que representam a pior escumalha da comunicação social, são pessoas que simplesmente como ouvintes e espectadores dos canais da RTP têm feito questão de me dizer que não percebem o que se passou e que estão a gostar cada vez mais desta RTP e a encontrar nela a evidência de serviço público.
Tem sido para mim absolutamente inesperado, comovente, redentor, o que me têm dito do nosso trabalho nestes três anos na RTP.
Quando penso em tudo o que a vida me tem proporcionado sinto-me um privilegiado. Este é um desses momentos.
Foram três anos empolgantes em que, com excelentes equipas, pudemos concretizar muito do que acreditávamos que devia ser feito.
Agora é tempo de regressar ao meu lugar de sempre: um qualquer sítio onde possa ter ideias, escrever e desenvolver projectos com outras pessoas.
Continuarei sempre a fazer o que gosto. Com quem gosto. Tenho os inimigos certos. Que mais posso desejar?" (https://www.facebook.com/nunoartur?hc_ref=ARTMyv7lBVQ5amu8xvU0_Xy4_1j8RyfXoElDiCICJ9U2U8Cx6-j_4GhyseiEGN66DPA&fref=nf).
Concordo com as palavras de Nuno Artur Silva. Sou um fã da sua obra. Mas uma empresa pública tem obrigações precisas: a separação entre interesse público e interesse privado. À criatividade opõe-se a necessidade de transparência. Estas palavras, assim ditas, são ocas? Talvez. Mas marcam a sociedade.
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