A revista não gostou do filme, não por causa da nova estética mas pelo enredo. Armando de Miranda, director da publicação, aplicou os mesmos defeitos que encontrara no filme Os quatro trevos, de Chianca Garcia. À figura do do poeta, escreve o jornalista, a sua verdade psicológica foi sacrificada "ao desejo de «épater le bourgeois» com um filme de grande espectáculo, como se faz lá fora". Era uma crítica vista da perspectiva do nacionalismo.

Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sexta-feira, 29 de abril de 2005
UMA MEMÓRIA CINEMATOGRÁFICA: COMO VIU A REVISTA ESPECTÁCULO A ESTREIA DO FILME BOCAGE (1937)
António Ferro procurava aplicar a sua política do espírito ao cinema, a estética do Estado Novo. Leitão de Barros, como cineasta, tivera um promissor começo.
A revista não gostou do filme, não por causa da nova estética mas pelo enredo. Armando de Miranda, director da publicação, aplicou os mesmos defeitos que encontrara no filme Os quatro trevos, de Chianca Garcia. À figura do do poeta, escreve o jornalista, a sua verdade psicológica foi sacrificada "ao desejo de «épater le bourgeois» com um filme de grande espectáculo, como se faz lá fora". Era uma crítica vista da perspectiva do nacionalismo.

A revista não gostou do filme, não por causa da nova estética mas pelo enredo. Armando de Miranda, director da publicação, aplicou os mesmos defeitos que encontrara no filme Os quatro trevos, de Chianca Garcia. À figura do do poeta, escreve o jornalista, a sua verdade psicológica foi sacrificada "ao desejo de «épater le bourgeois» com um filme de grande espectáculo, como se faz lá fora". Era uma crítica vista da perspectiva do nacionalismo.
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