A imagem copiei-a do blogue Nocturno com gatos, de Soledade Santos (mensagem de 17 de Setembro).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3E3I3AWy2iwVtZ1DhKSXKu-9ZerE1COuXgBVUPLGGb3eOQQOKd0wfUoZTcLhipqnRX_lJT2LxBT6En71InKebo0IhyphenhyphenYvId9Lvjs_o6JHTowDIyiBV9DBXh95ZAWEhpbXANDz9/s320/soledadesantos.jpg)
Na habitual tertúlia que é a sua caixa do correio, justifica a autora do blogue: "dei uma passeata até ao frigorífico, contemplei gravemente os magnetos e vai daí... Como resistir a um lenço dos namorados e a um erro ortográfico?!". Logo lhe respondem: "Também quero uma porta de frigorífico assim... «Bai lenço aboar, aboar assoar a narigueta de mê bem lá na lunjunra...». Ao que responde Soledade Santos: "e que tal este dizer: «E TAM CERTO EU AMARTE COMO O LENÇO BRANCO SER SO DESCHAREI DE TE AMAR QUANDO O LENCO A COR PERDER». :) Ou este: «vai lenço feliz voando nas azas dum passarinho se encontrares o meu amor dale por mim um beijinho»". E vai mais além: "sempre as mulheres teceram sonhos, ilusões e penas nas suas teias e bordados. Sabemos de Penélope, das donas e meninas das cantigas de sirgo, da Menina e Moça". Ao que recomenda o sítio Lenços de Namorados.
Parece um azulejo, foi (terá sido) um lenço, é um íman de pôr na porta do frigorífico. A imagem mostra flores (azuis, laranjas, vermelhas; cravos), uma andorinha (a inversão da posição do cravo), caules e lianas verdes, um debruado azul; a brancura está presente mas as cópias digitais fizeram a cor pura desmaiar. Pouco confidencial, deixo escapar um comentário da blogueira: "As mulheres voltam a congregar-se, não é? São(somos) terríveis, nos nossos círculos, mesmo os virtuais :)".
1 comentário:
Rogério, a sua inconfidência fez-me sorrir. Mas o facto é que as mulheres são mesmo terríveis :)
Um abraço, obrigada pela atenção que lhe merece o Nocturno
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