O conceito foi inicialmente definido por Michael Porter e aplicado às actividades económicas e empresariais. Explica, de modo linear, cada actividade dentro da criação de valor de um bem, produto ou serviço, construindo um "valor" (uma rentabilidade) que supera o custo de fornecimento desse bem, produto ou serviço - ou uma sua parcela -, gerando uma margem de sucesso ou lucro. Ao dividir a elaboração de um bem, produto ou serviço por etapas, o custo e o lucro de cada etapa repercute-se na etapa seguinte. Pela análise do valor em cada etapa compara-se a produção de várias empresas, com elaboração de vantagens competitivas.
John Hartley aplicou o conceito às indústrias culturais e criativas. A economia das três últimas décadas operou uma separação entre produção de massa e de grande escala e produção distinta e de série pequena. Contudo, a cadeia de valor explica ainda melhor o essencial da mudança produtiva: as actividades ao serem separadas em etapas permitem subcontratar empresas com mais conhecimento e especialização, organizando redes complexas de relações e de interdependências.
Na sequência, Andy C. Pratt considera desadequado o conceito de cadeia e prefere o de rede, mais orgânico e de funcionamento dinâmico.
1 comentário:
LIVRO "INDÚSTRIAS CULTURAIS" APRESENTADO POR ANT. PINTO RIBEIRO (2007) E EM PROGRAMA DA RTPN (2008
Por que te voltas
se te inclinavas
antes de eu chegar?
Gostas de te surpreender.Até ao último minuto o teu texto guarda espaço para mais uma personagem. Levantas a cabeça em movimentos rápidos, queres vê-la chegar. Armas o teu sorriso de criança, os olhos de fora prontos a disparar. Deve ter entrado, pois os óculos brincam agora nas tuas mãos. Os dedos substituem-nos. Caminham no texto, jeito inaugural que não queres perder: o prazer do início. Podes finalmente entrar em ti, esquecer a plateia. Sabes que me tens contigo.
Novembro de 2007
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