Reforçar e não mudar a linha de informação da TVI parece ser a linha condutora de Judite Sousa na entrevista publicada hoje no semanário Sol. 32 anos na RTP de uma vida de 50 anos levou-a a chorar na despedida da RTP. Aqui, deixou amigos: José Rodrigues dos Santos, Vítor Gonçalves, que assumiu o cargo de director-adjunto de informação. E recorda também José Eduardo Moniz, que a fez trocar o Porto por Lisboa. À ideia que a redacção da RTP se sentia intimidada quando chegava, ela responde que não, mas adianta que tem características de liderança.
A jornalista fala muito das audiências. O seu programa Vidas Contadas em 2010 foi o de maior audiência em termos de informação semanal na RTP. Dois dos seus três programas de informação no ano transacto fizeram subir as audiências. Acha natural os 24,2% de share obtido na entrevista de estreia na TVI ao ministro das Finanças. Para Judite Sousa, "os movimentos das audiências não são automáticos. [...] Têm a ver com as idiossincrasias das empresas e com as idiossincrasias do público. É um processo que leva tempo".
Sobre José Alberto Carvalho, que também se transferiu da RTP para a TVI, considera existir uma complementaridade entre os dois. Ela é mais pragmática e frontal, ele procura estabelecer consensos, conversa e escuta.
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