Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
PORTO
O casamento é uma decisão privada que requer um acto público. À porta da igreja ou do registo civil, com ou sem convidados, a fotografia é um elemento que perpetua o acto. Mas a cidade surpreende-nos, ao vermos os noivos posarem. A rua estava cheia de transeuntes, que passeavam, tomavam café, faziam compras de Páscoa, numa magnífica tarde primaveril. O casal, anónimo para o passeante, associava-se ao movimento, à azáfama, à novidade urbana. Uma máquina que não a do fotógrafo oficial captou o gesto - o sorriso dele, a presença dela. Um acto de entre milhares de actos ao longo da rua (Abril de 2011, Rua de Santa Catarina, Porto).
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