O texto teatral parte do livro de Jaime Froufe de Andrade, Não sabes como vais morrer (4ª edição em 2013), com dramaturgia e encenação de Pedro Estorninho e interpretação de José Topa, Paulinho Oliveira, Pedro Estorninho e Pedro Roquette, teve uma série curta de representações no Teatro Helena Sá e Costa (Porto).
É a história do alferes Isidro que narraria o seu último dia de guerra em África, mais especificamente em Moçambique, numa analepse (quando o facto pertencendo ao passado é trazido para o presente da história relatada, fenómeno de anacronia), durante o seu encontro com o sargento João. São histórias dramáticas de uma frente de guerra que Portugal travou nas suas antigas colónias, durante quase toda a década de 1960 e parte da década seguinte, com emboscadas, interrogatórios a guerrilheiros e mais situações limite da condição humana.
Tema actual, até pela passagem da série histórica na televisão sobre os retornados, que lembram a memória dos últimos cinquenta anos da vida de Portugal, a peça de Pedro Estorninho é minimalista no seu cenário. De início, o antigo alferes recorda, a muitos anos de distância, o que foi a guerra colonial. Depois, o palco abre-se e vemos dois jovens - Isidro e João - a contarem no seu último dia de serviço militar algumas histórias de que foram testemunhas ou agentes principais.
Não gostei muito da peça. Talvez porque estivesse desatento ou porque sentisse a sala desconfortável, o que não se pode dizer sobre o teatro Helena Sá e Costa, que é bonito. Nem sempre compreendi o que se dizia no palco, possivelmente porque me coloquei num sítio desadequado. Ou porque entendo que faltava algum enquadramento. Sobre Pedro Estorninho, escrevi no ano passado sobre a peça Madrugada, aqui, que então apreciei muito.
Jaime Froufe de Andrade foi alferes miliciano de Operações Especiais, Ranger da Companhia de Caçadores 2358 do Batalhão de Caçadores 2842 (Tete, Moçambique, 1968-1970). O livro tem um "conjunto de oito histórias da guerra colonial que o autor viveu em primeira pessoa durante a sua comissão de serviço em Moçambique [...]. São outros tantos retratos da vida que centenas de milhar de jovens portugueses viveram, nos anos da guerra colonial, no meio do «mato», em Moçambique, Angola ou na Guiné-Bissau. As histórias são escritas com dramatismo, em que cabem momentos de humor, perplexidade, angústia e ansiedade, mas também a profundidade psicológica, que faltam a muitos relatos de guerra" (http://ultramar.terraweb.biz/06livros_JaimeFroufeAndrade.htm).
É a história do alferes Isidro que narraria o seu último dia de guerra em África, mais especificamente em Moçambique, numa analepse (quando o facto pertencendo ao passado é trazido para o presente da história relatada, fenómeno de anacronia), durante o seu encontro com o sargento João. São histórias dramáticas de uma frente de guerra que Portugal travou nas suas antigas colónias, durante quase toda a década de 1960 e parte da década seguinte, com emboscadas, interrogatórios a guerrilheiros e mais situações limite da condição humana.
Tema actual, até pela passagem da série histórica na televisão sobre os retornados, que lembram a memória dos últimos cinquenta anos da vida de Portugal, a peça de Pedro Estorninho é minimalista no seu cenário. De início, o antigo alferes recorda, a muitos anos de distância, o que foi a guerra colonial. Depois, o palco abre-se e vemos dois jovens - Isidro e João - a contarem no seu último dia de serviço militar algumas histórias de que foram testemunhas ou agentes principais.
Não gostei muito da peça. Talvez porque estivesse desatento ou porque sentisse a sala desconfortável, o que não se pode dizer sobre o teatro Helena Sá e Costa, que é bonito. Nem sempre compreendi o que se dizia no palco, possivelmente porque me coloquei num sítio desadequado. Ou porque entendo que faltava algum enquadramento. Sobre Pedro Estorninho, escrevi no ano passado sobre a peça Madrugada, aqui, que então apreciei muito.
Jaime Froufe de Andrade foi alferes miliciano de Operações Especiais, Ranger da Companhia de Caçadores 2358 do Batalhão de Caçadores 2842 (Tete, Moçambique, 1968-1970). O livro tem um "conjunto de oito histórias da guerra colonial que o autor viveu em primeira pessoa durante a sua comissão de serviço em Moçambique [...]. São outros tantos retratos da vida que centenas de milhar de jovens portugueses viveram, nos anos da guerra colonial, no meio do «mato», em Moçambique, Angola ou na Guiné-Bissau. As histórias são escritas com dramatismo, em que cabem momentos de humor, perplexidade, angústia e ansiedade, mas também a profundidade psicológica, que faltam a muitos relatos de guerra" (http://ultramar.terraweb.biz/06livros_JaimeFroufeAndrade.htm).